Vagas para Economistas

Professor de Economia
 
Inscrições até 08/05/2024

DESCRIÇÃO DA VAGA
Estamos buscando um professor de economia para compor o nosso time.

Introdução à Economia
Curso Profissionalizante
Localidade Cachoeirinha
Horário das 19h. às 22h.
Enviar Currículo: j.pinto@terra.com.br

O Economista e a resposta à sociedade

João Carlos Medeiros Madail
Economista, Pesquisador Aposentado da Embrapa,
Professor Universitário, Conselheiro do Corecon-RS
Corecon-RS Nº 3356

 

Qual a importância da sua atividade para a sociedade?

A atividade econômica movimenta, diariamente, as pessoas, as instituições e o país. Por isso, demanda interesse de todos sobre os cenários econômico-financeiros presentes e futuros. E os profissionais capacitados, para darem respostas aos questionamentos da mídia, sobre temas econômicos, são os Economistas. Eu tenho me mantido atualizado para dar opiniões técnicas oriundas de entrevistas e debates em rádios, jornais, lives e palestras, quando convidado. A minha formação, aliada à experiência de 35 anos como pesquisador e de 20 anos como Professor, Mestre em Economia Rural (UFRGS), com cursos de especialização na área agrícola e empresarial no país e no exterior (ICRA-Holanda), tem me assegurado a seqüência de inúmeros convites. Atualmente como Diretor da Associação Comercial de Pelotas e do Corede-Sul, com uma coluna semanal no Diário Popular de Pelotas, tenho atuado como colaborador nos temas econômicos.

Quais os principais requisitos exigidos para o exercício dessa atividade?

Os principais requisitos são, evidentemente, a graduação em Ciências Econômicas, com a seqüência dos estudos no pós graduação em todos os níveis possíveis, concentrando numa determinada área de interesse, seja agrícola, empresarial, financeira e outras.

Como os estudantes dos Cursos de Economia e, mesmo, recém graduados, que tenham interesse, podem ir se preparando para direcionar suas atividades para esse tipo de trabalho?

O estudo da economia é fascinante, pois está presente no nosso dia a dia, seja na organização do orçamento familiar, nas empresas, públicas ou privadas, nas cooperativas e nas políticas públicas que mereçam avaliações de viabilidade econômico-financeiras. O campo da economia é grande com várias oportunidades. Mas é necessário estar próximo dessas oportunidades, via estágios, participando de debates, reuniões, congressos e tudo relacionado ao tema.

Até que ponto os cursos de Economia conseguem, por si só, transmitir formação para atuação nesse mercado?

Os cursos de Economia, em geral, são bastante teóricos, o que requer que os alunos não se acomodem e busquem a praticidade do que é transmitido. Ao ingressar no curso, aconselha-se buscar estágios ou aproximação com profissionais, o que facilitará associar à teoria a prática. Como Economia e Política estão muitos próximos, mesmo que a economia dependa de certa forma, da política, há que subtrair ideologias políticas que existem e são transmitidas por determinados professores, e buscar concentração nas questões técnicas, que garantirão credibilidade ao profissional.

Quais as orientações que daria para os estudantes e profissionais que querem entrar nessa área?

Entendo como imprescindível os estágios profissionais no decorrer do curso. Quando você consegue entender na prática o que lhe estão transmitindo em aula, por exemplo, nas disciplinas de microeconomia, que estuda problemas de alocação de recursos escassos em relação aos objetivos da empresa, ou na macroeconomia ou análise das questões do sistema econômico de determinada região ou país, fica mais claro o entendimento e o interesse pela profissão. Como pesquisador e professor de Economia, contribuí para a formação de vários economistas interessados em atuar na área agrícola, conduzindo-os, após os estágios para cursos de pós-graduação em todos os níveis. Ser Economista é detectar tendências na atividade econômica e contribuir, nas formas possíveis, para a confiança na atividade econômica em todos os níveis.

A Universidade e os desafios na gestão acadêmica

Ezequiel Insaurriaga Megiato

Economista, Pró-Reitor Acadêmico
da Universidade Católica de Pelotas (UCPel),
Presidente da Associação dos Economistas
da Zona Sul do Estado do RS (Aeconsul)
Corecon-RS Nº 8095

 




Qual a responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica?


A Pró-Reitoria Acadêmica é responsável por direcionar e planejar, estrategicamente, a área acadêmica e pedagógica da Universidade.

Quais as principais metas a serem atingidas?

Queremos ser, enquanto Universidade Comunitária, uma instituição cada vez mais inovadora, atenta aos problemas do local/região onde estamos inseridos, contribuindo para soluções a partir do ensino, da pesquisa e da extensão.

Quais os desafios pela frente?

A educação vive uma intensa transformação em nível global, algo jamais visto. A pandemia, de alguma forma, acentuou essa transformação ainda mais. Essas mudanças atingem, ao fim, as profissões, o mundo do trabalho, etc. Assim, a Universidade deverá estar à frente, atualizando-se e, mais do que isso, propondo os caminhos que a nova economia demanda.

O que significa para um professor de carreira ser galgado a um cargo de Pró-Reitor?

Em nossa Universidade essa é a praxe, e isso, sem dúvida, é muito gratificante. Essa é uma das tantas ações que a UCPel vem adotando sob a liderança extraordinária do nosso Reitor, Dr José Carlos Pereira Bachettini Jr, que, ainda em 2012, instituiu um planejamento estratégico olhando para os próximos 20 anos e, preconizando, assim, a valorização do corpo docente e administrativo, com vistas a termos uma Universidade reconhecida, inspirada na mensagem de Cristo, formadora de profissionais éticos e que, ao fim e ao cabo, contribua para o desenvolvimento pleno - social, ambiental e econômico da nossa região.

 

A Universidade e os desafios na gestão de pessoas

 

Daniel Arruda Coronel
Economista, Pró-Reitor de Gestão de Pessoas da
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Corecon-RS Nº 7811

 

 

O que faz a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas de uma Universidade?

A pró-Reitoria de Gestão de Pessoas tem como finalidade o planejamento, a implantação, coordenação e a avaliação das atividades no que tange aos servidores docentes e técnico-administrativos em educação, no âmbito da UFSM.

Quais as principais metas a serem atingidas como Pró-Reitor de Gestão de Pessoas da UFSM?

Nós colocamos três metas como nossos grandes objetivos: um amplo processo de diálogo, uma gestão inovadora e uma gestão desburocratizada. Digo “nós” porque não farei nada sozinho. Muito pelo contrário, estará junto comigo nesse projeto uma equipe altamente qualificada, comprometida. Queremos, cada vez mais, que a Pró-Reitoria esteja mais próxima de sua comunidade. Queremos efetivamente ampliar as políticas de capacitação, acolher e cuidar melhor dos servidores da instituição, principalmente neste momento em que estamos retornando 100% à presencialidade. Pretendemos estar mais próximos da nossa comunidade, atendendo todas as suas demandas com eficiência, eficácia e com uma gestão inovadora e moderna.

Quais os desafios pela frente?

Neste período em que estarei à frente da Pró-Reitoria, vamos sempre rejeitar o autoritarismo, o quixotismo como bússola e como estandarte, e queremos cada vez mais buscar um amplo processo de diálogo, de concertação política, visando termos uma Pró-Reitoria cada vez melhor. Além disso, queremos cada vez mais validar nossas ações num processo de transparência, defendendo sempre a autonomia universitária através de uma luta constante contra o fascismo e o autoritarismo.

O que significa para um professor de carreira ser galgado a um cargo de Pró-Reitor?

Sou servidor docente da UFSM há mais de 10 anos. Tenho uma formação na área de gestão, sou economista, administrador, e nos últimos anos conquistei uma significativa experiência. Já fui diretor da Editora, editor de revista, presidente da Comissão de Ética, diretor de entidade científica e coordenador substituto de Curso. Então,tive a oportunidade de colher várias experiências ao longo dos anos. Mas, sem dúvida alguma, ocupar o cargo de Pró-Reitor de Gestão de Pessoas é o grande desafio da minha vida, já que esta pasta tem um papel estratégico e fundamental para o desenvolvimento da nossa instituição.

O que os conhecimentos na área da Economia podem lhe acrescentar na superação desses desafios?

A experiência como economista será fundamental, pois temos que ter dois princípios balizares: primeiro devemos ter organização e responsabilidade, e segundo, como todos os recursos são limitados, devemos elencar de maneira consciente prioridades visando ter uma gestão eficiente, eficaz, que atenda toda a comunidade universitária.

TART, uma via para a solução de conflitos tributários



Flávio Cardozo de Abreu
Administrador, Auditor-Fiscal da PMPA,
Presidente do TART

 

O que é o Tribunal Administrativo de Recursos Tributários (TART)?

O Tribunal Administrativo de Recursos Tributários (TART) é o órgão colegiado de segunda instância administrativa competente para decidir, em grau de recurso, sobre questões de natureza tributária, suscitadas entre a Fazenda Municipal e os sujeitos passivos das obrigações relativas aos tributos de competência do Município, conforme disposição da Lei Complementar n. 7, de 7 de dezembro de 1973. Criado em 1948 como o Conselho Municipal de Contribuintes, teve sua estrutura renovada e o seu nome alterado em 2005, por meio da Lei Complementar n. 534. Uma das principais alterações foi a divisão em duas Câmaras especializadas.

Quais as funções das Câmaras?

Cabe à 1ª Câmara julgar os recursos relativos ao imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS) e aos demais tributos não compreendidos na competência da 2ª Câmara. A esta compete processar e julgar os recursos relativos ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), à Taxa de Coleta de Lixo (TCL) e ao Imposto sobre a Transmissão "inter-vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis (ITBI). Ao plenário compete julgar os conflitos de entendimento sobre legislação tributária entre as Câmaras e o recurso especial interposto por contribuinte.

Por que existem esses Tribunais?

Os tribunais administrativos-tributários da esfera federal, estadual e municipal representam uma possibilidade de solução administrativa dos litígios tributários, sem a necessidade do ingresso de ações no Poder Judiciário, contribuindo para a justiça fiscal, para a celeridade processual e como meio alternativo de solução de disputas à seara judicial.

Qual a composição do TART?

O TART é composto de 14 conselheiros e seus respectivos suplentes, sendo 7 na 1ª Câmara e outros 7 na 2ª Câmara. Há conselheiros indicados pelo Erário Municipal e outros indicados pela sociedade civil. Atualmente integram a 1ª Câmara representantes Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul (Corecon-RS) do Conselho Regional de Administração (CRA-RS) e do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS). Na 2ª Câmara atuam representantes da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (SERGS) e do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Edifícios em Condomínios Residenciais e Comerciais do Estado do Rio Grande do Sul (Secovi-RS).

De que forma as Entidades representativas da sociedade civil participam do TART?

O papel das entidades representativas da sociedade civil é fundamental, no sentido de trazer uma visão externa diferenciada sobre fatos e argumentos aduzidos na esfera recursal. Isso não significa que há algum comprometimento em votar neste ou naquele sentido, muito pelo contrário, há uma total liberdade e autonomia na formação da convicção, de modo que há situações em que os conselheiros indicados pelo Erário votam a favor dos contribuintes e outras em que os conselheiros indicados pelas entidades votam a favor do Fisco, em verdadeiro exercício democrático de manifestação do pensamento. A contribuição do Corecon-RS, ao longo do período de 2018 a 2021 foi sempre pautada pela técnica, independência, higidez e imparcialidade, em verdadeira demonstração da excelente qualificação dos Economistas do Rio Grande do Sul.

 

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