Populismo: “como nunca antes na história deste País”

A maioria da população não tem noção do rumo a que está indo o País. A expansão razoável do PIB não é o resultado de um programa consistente de crescimento, que não existe, mas dá a impressão de que o País está bem. A redução do desemprego deve-se mais às mudanças na legislção ocorrida no goverrno Temer, boas para aumentar o nível de emprego, mas não tão boas para os empregados. Há um crescimento da ocupação que está sendo chamado de...

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Orçamento federal para 2026, deficitário

O orçamento federal para 2026 atinge a marca de R$ 6,4 trilhões, o equivalente à metade (52%) do PIB. A pergunta inevitável é como a União, tendo apenas 23% da carga tributária, pode ter um orçamento dessa dimensão.

Ocorre que somente 53% dele é orçamento efetivo, oriundo de receitas próprias e aplicado na manutenção de ministérios e demais órgãos e nas transferências a estados e municípios.

O restante, quase a metade, corresponde ao pagamento de dívidas (R$ 3,17 bilhões), em que a maioria dos recursos decorre da troca de títulos vencidos por títulos vincendos (a vencer) e uma pequena parcela de operações de crédito, cuja maior parte também é usada para pagar a dívida, restando reduzidos valores para investimentos.

Mas o governo precisa formar um “superávit” de ....

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O Estado que receberá o próximo governador

O próximo governador receberá o Estado com altos compromissos, gerados ao longo do tempo. As grandes reformas feitas tiveram seus efeitos nos fluxos anuais, mas não eliminaram esses compromissos que devem ser atendidos parceladamente nos próximos anos.

Tais compromissos já serão altos no atual governo, mas ele possui os recursos para honrá-los.

Mas eles acabam e, a partir de 2027, o governo terá somente o que for gerado em cada ano. E, se não aumentar a receita, o que resta é insuficiente. Os compromissos situam-se próximos a R$ 10 bilhões, com variações anuais.

O principal compromisso é a dívida que, por razões variadas, ficou 10 anos sem pagamento. Agora houve uma suspensão de 3 anos.

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quero que faça um noticia nova neste mesmo estilo que estou mandando, vou mandar as informações

Margens para investir dos estados com destaque para o Rio Grande do Sul

Este texto visa comparar as margens para investir dos estados nos triênios 2014-2016 e 2022-2024, com destaque para o Estado do Rio Grande do Sul. A dívida consolidada dos estados (DC) alcançou em 2024 R$ 1,191 trilhão, sendo R$ 911,4 bilhões a dívida consolidada líquida (DCL). 

Em proporção da receita corrente líquida (RCL), a maior dívida líquida era a do Estado do Rio de Janeiro, 211,32%, seguido do Estado do Rio Grande do Sul, com 184,67%.  Dívida líquida é a dívida bruta deduzida das disponibilidades de caixa.

No trimestre 2022-2024, os seis estados que apresentaram mais alta margem para investir em percentual da RCLe foram: .......

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ICMS – Ainda estamos abaixo de 2014

O curto prazo é interessante, porque é nele que estamos vivendo, mas nunca devemos esquecer o passado, que é a nossa base de comparação. José Ingenieros já dizia: “La vida humana representa, la mayor parte de las veces, uma equación entre el passado e el futuro”.

Quem examina a arrecadação do ICMS DE 2024 tem uma surpresa agradável, porque ela cresceu em relação ao exercício anterior 11,4% nominais e 9,5% reais. E, muita gente, com base nisso, já acha que o governo pode atender a todas às reivindicações da sociedade.

E é aí que devemos observar o comportamento do passado, nos últimos dez anos: 2014 a 2023, conforme tabela a seguir:

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No período 2014-2023, o ICMS cresceu apenas 2,7% em valores reais. E se compararmos com 2019, ano anterior à pandemia, houve um decréscimo real de 1,2%.

Devemos considerar que um ano qualquer não deve ser tomado de forma estática, mas tomá-lo com base sua possível evolução no período.

Consideremos que de 2014 a 2023 o ICMS devesse crescer um mínimo de 2% reais ao ano, para compensar o crescimento vegetativo da folha, mesmo que as últimas reformas o tenham reduzido muito. No entanto, além dele, outras despesas sempre tendem a crescer. Gasto público é como unha: cresce todo o dia e precisa ser cortada continuamente.

Com base nisso, em 10 anos, o ICMS deveria ter crescido 21,90%, caso em que ele seria em 2014 R$ 56.070,6 mil. Com isso, o ICMS de 2024, estimado em R$ 51.552,8 mil, ficaria 8,1% abaixo do primeiro (Tabela 2).

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Conclusão: ainda necessitamos crescer muito mais a arrecadação do ICMS, que significa crescer mais nossa economia. A alta a arrecadação do corrente ano é apenas um passo rumo à caminhada maior.

 

Fonte: https://darcyfrancisco.com.br/2024/12/09/icms-ainda-estamos-abaixo-de-2014/

Valorize as Leis do Marketing

É um equívoco imaginar que o Marketing é sinônimo de Propaganda Enganosa, para tirar vantagens com “jogadas” irresponsáveis e mentirosas.

No “ Marketing Mix”, a comunicação digital, pode ser incluída, de acordo com a ética e os bons costumes, evitando-se abordagens indevidas de conteúdos, muitas vezes sem regras éticas e comportamentos sociais adequados.

Para os pesquisadores e profissionais da Arte e da Ciência do verdadeiro Marketing reagem através das boas práticas, conceitos, estratégias, táticas e operações para atrair atenções, captar e manter clientes nas relações mais duradouras possíveis.

Se possível, eterna. Logo, a relação “ ganha-ganha” é fundamental, porque se houver a relação “ ganha-perde” a tendência é “ perde-perde” acabando com o relacionamento.

A evolução do Marketing, segundo a sua maior autoridade do mundo Philip Kotler vem evoluindo em Eras :
Marketing 1.0 - no qual foi totalmente voltado ao produto;
Marketing 2.0 - voltado ao consumidor;
Marketing 3.0 - centrado aos valores humanos;
Marketing 4.0 - ênfase no mercado digital e o mais atual;
Marketing 5.0 - voltado ao bem-estar humano e soluções tecnológicas.

Nos meus livros, palestras e mentorias lembro das 22 Leis do Marketing, criadas em 1993, por dois famosos especialistas em estratégias: Al Ries e Jack Trout.

Segundo os autores, as 22 Consagradas Leis são:
1. A Lei da Liderança ( Melhor ser o primeiro do que ser o melhor);
2. A Lei da Categoria ( Se não puder ser o primeiro em uma categoria, estabeleça um nova categoria em que seja o primeiro);
3. A Lei da Mente ( É melhor ser o primeiro na mente do que o primeiro no mercado);
4. A Lei da Percepção ( O Marketing é uma batalha de percepção);
5. A Lei do Foco ( É representar uma palavra na mente);
6. A Lei da Exclusividade ( Duas empresas não podem representar a mesma palavra na mente);
7. A Lei da Escada ( A estratégia a adotar depende do degrau ocupado na escada);
8. A Lei da Dualidade ( Com o tempo, o mercado transforma-se em uma corrida com dois concorrentes);
9. A Lei do Oposto ( A estratégia de quem está almejando o segundo lugar é determinada pelo líder);
10. A lei da Divisão ( Com o tempo, a categoria se divide e se transforma em duas ou mais categorias;
11. A Lei da Perspectiva ( Os efeitos do Marketing ocorrem por um período prolongado);
12. A Lei da Extensão de Linha ( Há uma pressão irresistível para estender o patrimônio líquido da marca);
13. A Lei do Sacrifício (Para conseguir alguma coisa é preciso desistir de outra coisa);
14. A Lei de Atributo ( Para cada atributo, há um atributo oposto, igualmente eficaz);
15. A Lei da Sinceridade ( Quando admitimos um ponto negativo, o cliente em perspectiva nos dá um positivo);
16. A Lei da Singularidade ( Em cada situação, apenas um único movimento produz resultados substanciais);
17. A Lei da Imprevisibilidade ( Sem prever os planos dos concorrentes, é impossível prever o futuro);
18. A Lei do Sucesso (Com frequência, o sucesso leva à arrogância e a arrogância ao fracasso);
19. A Lei do Fracasso ( Deve ser esperado e aceito);
20. A Lei do Alarde ( Com frequência, a situação é o oposto da maneira como aparece na imprensa);
21. A Lei da Aceleração ( As bases são as tendências);
22. A Lei de Recursos ( A ideia que não tiver fundos suficientes não decolará).

Acredita-se que no século XXI, as Leis do Marketing estão válidas para produtos, empresas, entidades, eventos, hotelaria e turismo.

Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões. Podem ser úteis.
Pensem nisso.

Feiras para contatos e negócios

São milhões de pessoas que aguardam estas feiras para conhecerem os lançamentos de novos bens e/ou serviços apresentados pelas empresas do setor. Os compradores interessados nos produtos atuais e nos lançamentos agendam visitas e entrevistas com os vendedores. Geralmente, são ávidos para conhecerem as tendências e os desempenhos dos setores. Nas principais feiras de negócios, os organizadores convidam a imprensa especializada, formadores de opinião e os tomadores de decisões para contribuírem na promoção, divulgação e análise da oferta, gerando testemunhos e veiculações de textos, audiovisuais nos mais diversos meios de comunicação. É um grande trabalho de relações públicas.

Segundo as estratégias de vendas das empresas, as Feiras de Negócios podem ser focadas ao público final consumidor (B2C – Business to Consumer) ou para empresas (B2B – Business to Business) integrantes do sistema da distribuição definida. Existem feiras que combinam o B2B com o B2C, quando abrem seus acessos aos públicos residentes nos últimos dias. Convém salientar que, para muitos profissionais, as feiras de negócios são as mais eficientes possibilidades para o marketing de relacionamento e para a comercialização nos mercados. Além disso, também podem ser consideradas patrimônios comunitários fortalecendo a economia local e apoiando o desenvolvimento cultural e social.

Durante os eventos, são injetados recursos financeiros passando obrigatoriamente pelos serviços disponíveis, principalmente nos transportes utilizados, alimentos e bebidas e hospedagens, completados com outros serviços do bem receber. É óbvio que essas feiras estão cada vez mais profissionalizadas e com utilizações de avanços tecnológicos apoiando os contatos humanos.

Ainda são distribuídos materiais gráficos, incluindo cartões pessoais. Entretanto, já são destaques as utilizações de ferramentas tecnológicas como óculos da Realidade Virtual (RV) e da Realidade Ampliada (RA) e o aumento de utilizações e demonstrações com robôs e da Inteligência Artificial (IA). Entretanto, degustações da gastronomia típica, peças artesanais, expressões artísticas culturais incluindo músicas e danças, ainda conseguem atrair visitantes, principalmente nas Feiras de Negócios compatíveis com as propostas das empresas e da atmosfera mercadológica adequada. É o pensar global, com ação local, também conhecido como “Glocal”. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social
www.peloscaminhosdoriogrande.com.br

 

 

Despesas por funções de governo contraria o senso comum

As funções de governo, cujas despesas mais crescem e que têm maior participação na despesa pública não são as do senso comum. Os gastos que avultam a despesas nacional estão nas funções sociais. Poderão dizer, então não é problema distribuir R$ 53 bilhões mais R$ 4,9 bilhões para emendas parlamentares e fundo eleitoral? É um grande problema, porque essa soma (R$ 57,9 bilhões, corresponde quase 0,6% do PIB. E, em termos absolutos daria para atender muitas outras funções.

Ela corresponde às dotações orçamentárias para 2024 de 28 órgãos federais, somados, ou 55% de todos deles. Corresponde, ainda, à soma das dotações de 13 órgãos de elite, como Senado, Câmara Federal, STF, Superior Tribunal de Justiça, TCU, Banco Central, entre outros. Serviria também para duplicar a dotação para transporte, com grande queda em todos os entes federados, conforme será visto adiante. A bem da verdade, diga-se de passagem, que nem todo o valor das emendas é inútil, no entanto, é aplicado sem o rigor que se exige da boa gestão dos recursos públicos, prestando-se a desvios, malversação e outros males que soem ocorrer na ausência de controle.

Vamos aos dados:

Das 28 funções nacionais, selecionamos 11, o correspondente a 98,1% da despesa pública nacional, que aumentou em termos reis 20,5% ou 1,6% anuais nos últimos 12 anos entre 2010 e 2022. Destacamos que essa variação é em função do deflator implícito do PIB, que aumentou 16% acima da variação média do IPCA. Se fosse pelo IPCA, tal variação seria próxima a 40%. Mas como comparamos com o PIB em alguns casos, preferimos adotar o deflator.

leia completo em financasrs.com.br

Por Darcy Francisco Carvalho dos Santos, Economista e Bel. em Ciências Contábeis.

Contas federais em novembro/2023 - grande desequilíbrio entre receitas e despesas

No mês de novembro, o resultado do Tesouro Nacional foi negativo de R$ 39,4 bilhões, R$ 24,6 bilhões, superior a igual mês do exercício anterior, quando alcançou R$ 14,7 bilhões, também negativos

Já no acumulado do ano, o déficit foi de 114,7 bilhões, com um crescimento de 164,3 bilhões, já que em igual período do exercício anterior ele fora positivo de R$ 49,6 bilhões. Deve se destacado que em setembro foi incluída uma receita de R$ 26 bilhões que não era primária. Não fosse isso, o déficit estaria em R$ 140 bilhões.

Veja a tabela e o material completo em financasrs.com.br

Por Darcy Francisco Carvalho dos Santos, Economista e Bel. em Ciências Contábeis.

Orçamento federal para 2024 nada animador: Emendas e fundo eleitoral igual à soma de 55% dos órgãos federais

O orçamento federal para 2024 é de R$ 5,4 trilhões. Ele corresponde a 48,1% do PIB. Quase a metade dele é formada por dívidas (refinanciamentos e novas operações de crédito). A receita efetiva, a que fica com a União, é R$ 2.258 bilhões ou 42,3% do total, depois da dedução das transferências aos entes subnacionais (10,1%).

Para um total de despesa com a dívida de R$ 2,563 trilhões, 67,7% serão pagos por rolagens, 27,1% por novas operações de crédito e apenas 5,2% com recursos próprios, que são receitas eventuais, como remuneração das disponibilidades do Tesouro; alienação de bens e amortização de empréstimos, entre outras.

Os juros deverão ser R$ 649 bilhões ou 29% superior a 2022. As operações de crédito, ao passarem de R$ 1,558 trilhões em 2022, para R$ 2,431 trilhões em 2024, terão um aumento de R$ 873 bilhões ou 56%, em dois anos. São praticamente todas para pagar a dívida.

O resultado primário está previsto em R$ 2,8 bilhões, com uma grande queda em relação a 2022, que já foi baixo, quando alcançou R$ 54,9 bilhões. Há, no entanto, indicativos de déficit bastante significativo. Não havendo superavit, a dívida continuará crescendo.

A dívida líquida do setor público passou de 57,1% do PIB em dezembro/2022 para 60,0% em setembro/2023. No mesmo período a Dívida Bruta do Governo Geral passou de 72,9% para 74,4% do PIB.

Do orçamento federal 63,5% são da Seguridade Social, sendo 41% Previdência; 12,4% Desenvolvimento Social e Combate a Fome e 10,1% Saúde.

A Justiça Eleitoral, com uma dotação de R$ 11,8 bilhões; e com 0,52% do total, deve estar inflada com R$ 4,9 bilhões do fundo eleitoral.

Segundo a imprensa, serão canalizados para as emendas parlamentares R$ 53 bilhões e mais R$ 4,9 bilhões para fundo eleitoral, totalizando R$ 57,9 bilhões. Isso é igual às dotações para 28 órgãos federais (55%) somadas. Outro dado estarrecedor é o fato de a soma das dotações para 13 órgãos de elite, tais como Senado, Câmara Federal, STF, Superior Tribunal de Justiça, TCU, Banco Central, entre outros, ser de R$ 45,2 bilhões. A soma das duas anomalias citadas (emendas e fundo eleitoral), se fosse um órgão, ficaria em oitavo lugar entre os 51 constantes do orçamento para 2024, igual ao Ministério do Transportes.

Isso é o absurdo dos absurdos, uma situação dessas não pode perdurar. Os senhores parlamentares que me desculpem, não estão pensando no Brasil, que caminha a passos largos para a derrocada.

Por Darcy Francisco Carvalho dos Santos, Economista e Bel. em Ciências Contábeis.

Confira o estudo completo em financasrs.com.br

 

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