Atenção, Economista Perito!

Conforme comunicação efetuada a este Conselho de Classe, através do Ofício Circular TRT4/SECOR nº 049/2020, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, embasado no Art. 10 do Provimento Conjunto nº 05, de 18 de setembro de 2020, solicita às entidades de classe e seus respectivos órgãos de fiscalização, informação à Corregedoria Regional daquele Tribunal, sobre os profissionais suspensos ou com restrições ao exercício da atividade profissional.

O cadastro eletrônico de peritos é atualizado mensalmente no TRT4. Portanto, NÃO DEIXE que seu cadastro de perito corra o risco de ser SUSPENSO. REGULARIZE suas pendências junto ao setor de cobrança, através dos e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Economistas Peritos do RS criam Grupo de WhatsApp


Caro colega, Economista Perito:

Criamos o grupo de Economista Peritos do RS, com o objetivo de permitir o compartilhamento de conhecimentos e a troca de experiências entre os profissionais da área de atuação da Perícia Judicial, assim como, também, na solução de dúvidas cotidianas da área de Perícia econômico-Financeira.

Para fazer parte do Grupo, faça sua solicitação para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando seu nome, cidade e registro do Conselho, bem como seu número de WhatsApp

Abertas inscrições para Oficina gratuita sobre Economia da Oralidade

Encontram-se abertas as inscrições para o segundo módulo da oficina Introdução à Economia da Oralidade, que acontece de 4 a 25 de feveriro próximo. Dirigida a economistas, estudantes de Economia e demais profissionais interessados no tema, a oficina, com inscrições gratuitas, será apresentada pelo economista Jorge Cury Neto, dentro  do Programa EAD para Economistas, desenvolvido pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon) desde 2020.

A economia da oralidade é um campo que trata da expressão oral como elemento econômico. Como campo do conhecimento, é dedicado ao estudo transdisciplinar aplicado ao pleno uso econômico da oralidade e suas implicações sociais, políticas, culturais, tecnológicas e educacionais. Já o processo de voice design é a aplicação prática da economia da oralidade, o projeto e planejamento da voz e, por extensão, o planejamento do ato de fala capaz de gerar credibilidade e consequentes resultados econômicos.

As aulas serão apresentadas ao vivo, no canal do Cofecon no Youtube, às quintas-feiras, das 17h às 18h. Em seguida, os vídeos ficam disponíveis na plataforma por dois meses. Os interessados deve acessar o site www.cofecon.org.br/ead para realizar inscrição e baixar material. Após a conclusão, será emitido certificado.

A primeira aula, no dia 04, abordará Projeto Experimental: Truth News – Apresentação, Do Caos ao Logos, Da Semente à Semântica; a segunda, dia 11, tratará de O legado de Adam Smith na Economia da Oralidade, A Teoria dos Sentimentos Morais e A riqueza das nações. Em seguida, no dia 18, Jorge falará sobre Estrutura de diálogo, Tese, Antítese e Síntese, e O discurso como ativo socioeconômico. Por fim, no dia 25, os participantes terão acesso à execução do projeto experimental Truth News e aprenderão sobre Design da vocalização, da síntese e da oralidade, e sobre Conhecimento, habilidade e atitude no Ecossistema.

Jorge Cury Neto é graduado em Economia pela FESP, em Comunicação Social – habilitação em Jornalismo pela PUC-PR e possui certificado internacional em coaching. É autor do livro digital “Economia da Oralidade”.

Jorge Cury convida os economistas gaúchos

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Economistas gaúchos entre os vencedores do Prêmio Brasil de Economia

Os  economistas gaúchos Octavio Augusto Camargo Conceição, Clarissa Black, Tomas Amaral Torezani e Nadini Führ Steffen estão entre os vencedores do XXVI Prêmio Brasil de Economia, divulgado pelo Conselho Federal de Economia. Octávio Conceição foi premiado com o 3º Lugar, na Categoria Livros de Economia, com a obra “Economia Institucional e Dimensões do Desenvolvimento”. Clarissa Black também conquistou o 3º Lugar, na Categoria Tese de Doutorado, com o trabalho  “Determinantes da Fragmentação Produtiva em Cadeias Globais de Valor e Consequências para o Comércio Internacional” (UFRGS). Tomas Amaral Torezani conquistou o 2º Lugar, na Categoria Artigo Técnico ou Científico (47º Encontro Nacional de Economia da Associação Nacional dos Centros de PósGraduação em Economia-ANPEC, com o estudo “Crescimento Econômico e Mudança Estrutural no Brasil: Um conto de Ganhos e Perdas”; e Nadine Führ Steffen foi premiada com a 3ª colocação, na Categoria Monografia de Graduação, com o trabalho “Os efeitos do comércio intraindústria sobre a complexidade econômica: Uma abordagem a partir do padrão tecnológico” (Unisinos).

Esta edição do Prêmio Brasil de Economia teve um total de 43 participantes, sendo sete na Categoria Livros de Economia, nove na de Tese de Doutorado, quatro na Dissertação de Mestrado, 13 na categoria Artigo Técnico e Científico e 10 na Monografia de Graduação.

Premiados:
Livros de Economia:
• 1º Colocados: José Luis da Costa Oreiro (Corecon-DF), Luiz Fernando Rodrigues de Paula (Corecon-RJ) e Rogério Sobreira Bezerra (Corecon-PE) – Livro: “Moeda e Sistema Financeiro”; 
• 2º Colocado: Fabrício Augusto de Oliveira (Corecon-MG) – Livro: “Governo Lula, Dilma e Temer”;
• 3º Colocado: Octavio Augusto Camargo Conceição (Corecon-RS)- Livro: “Economia Institucional e Dimensões do Desenvolvimento”.

Tese de Doutorado:
• 1º Colocado: Tarik Marques do Prado Tanure (Corecon-MG) – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tema: Mudanças Climáticas e Agricultura no Brasil: Impactos Econômicos Regionais e por Cultivo Familiar e Patronal”.
• 2º Colocado: Artur Henrique da Silva Santos (Corecon-RJ) – Universidade de Brasília (UnB). Tema: “Seguro-Desemprego: Avaliação sobre o seguro ao trabalhador formal e o seguro-defeso”.
• 3ª Colocada: Clarissa Black (Corecon-RS) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tema: “Determinantes da Fragmentação Produtiva em Cadeias Globais de Valor e Consequências para o Comércio Internacional”.

Dissertação de Mestrado:
• 1º Colocado: Bruno Aguiar Carrara de Melo (Corecon-MG) – Universidade Federal Minas Gerais. Tema: “Elementos evolucionários para uma teoria da demanda”.
• 2º Colocado: Leonardo Koppe Malanski (Corecon-PR) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Tema: “Liberdade
Econômica e Corrupção: Uma Análise Comparativa em Mercados Emergentes”.

Artigo Técnico e Científico:
• 1º Colocado: Benito Adelmo Salmão Neto (Corecon-MG) – Universidade Federal de Uberlândia. Tema: “Os efeitos dinâmicos da poluição sobre o crescimento e a inflação: A derivação do modelo Canônico ambiental novo Keynesiano”.
• 2º Colocado: Tomas Amaral Torezani (Corecon-RS) - 47º Encontro Nacional de Economia da Associação Nacional dos Centros de PósGraduação em Economia (ANPEC). Tema: “Crescimento Econômico e Mudança Estrutural no Brasil: Um conto de Ganhos e Perdas”.
• 3ª Colocada: Maria Paula Pinto de Andrade (Corecon-PE) – Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (ANPEC); Tema: "Efeito Meia-Entrada":O Impacto dos Empréstimos Subsidiados do BNDES no Mercado de Crédito Brasileiro".

Monografia de Graduação:
• 1º Colocado: Arthur Ribeiro Queiroz - “Estratégia de Diversificação Produtiva: Uma Proposta para aumentar a complexidade Econômica dos Estados Brasileiros”. [Corecon-MG - Universidade Federal de Minas Gerais]
• 2º Colocado: Leonardo Albagli Leitão – “Tratamento de água e esgotamento sanitário no Brasil: Políticas Recentes e o Impacto Social da Privatização”. [Corecon-RJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
• 3ª Colocada: Nadine Führ Steffen – “Os efeitos do comércio intraindústria sobre a complexidade econômica: Uma abordagem a partir do padrão tecnológico”. [Corecon-RS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
• 4º Colocado: Fernando Aloisio Henz Mullher – “Elasticidades da Demanda de Gasolina no Brasil pós advento do veículo Flex-Fuel”. [Corecon-PR - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)]

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Inteligência emocional como instrumento de gestão financeira

Pensando Economia:

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“Dali, foi fácil virar a chave
e partir para o empreendimento”

Dirlene Silva

Economista, consultora de Gestão Estratégica
e Inteligência Financeira,
Colunista do Blog Prateleira de Mulher,
Linkedin Top Voices

Corecon-RS Nº 6597



Apaixonada pela família, pela profissão e pelo estudo como forma de alcançar o controle das emoções e o equilíbrio financeiro, a economista Dirlene Silva foca a sua linha de ação na inteligência emocional como instrumento de gestão financeira dos seus clientes, sejam empresas ou os cidadãos mais carentes da periferia das grandes cidades. “Todos têm que saber administrar seu orçamento ou a falta dele”, diz, ressaltando a necessidade de ajudar as pessoas na construção de uma relação mais saudável com suas finanças, para que conquistem maior qualidade de vida”. De família muito humilde, com a mãe empregada doméstica e, depois, gari, Dirlene teve que aproveitar a juventude para “investir” todo o salário que recebia como auxiliar contábil para pagar a faculdade dos sonhos, Economia. Foi uma caminhada de 10 anos pela graduação, já que teve que fazer o número de cadeiras da faculdade caber dentro de seus recursos. De lá pra cá, soube dividir seu tempo entre o trabalho, os cursos de especialização, o Mestrado e a filhinha Joana, com seis anos de idade. Com a pandemia, viu sua vida mudar com o desligamento da empresa em que trabalhava há uma década, e resolveu correr atrás de novos sonhos. Depois de conquistar prêmios, como o GPTW 2017, 2018 e 2019 e o LinkedIn Top Voices 2020, resolveu que era hora de fundar a DS Estratégias e Inteligência Financeira, empresa de consultoria, com o propósito de “desmistificar economia e finanças” e “ajudar as pessoas a buscarem maior qualidade de vida através de uma relação mais saudável com suas finanças”, e atuar com projetos sociais na área do empodeiramento da mulher da periferia. Dirlene Silva possui mestrado em Gestão e Negócios, MBA em Finanças Corporativas, MBA em Gestão de Pessoas e Pós-MBA em Inteligência Emocional e, ainda, formação em Mentoria Organizacional e Coach Financeiro e em Gestão da Emoção. Mas, ao participar do Projeto “Corecon-RS, como a sua profissão pode ajudar a Sociedade”, Dirlene ainda quer dar mais um passo em relação ao seu novo projeto de vida: “exercer a docência”, que é seu grande desejo.

Como iniciou o gosto pela Economia?

Iniciei, trabalhando com contabilidade, no curso técnico, onde tive uma disciplina de Economia. Eu era adolescente e já acompanhava pela televisão, lá pelos anos 80, 90, informações sobre inflação, câmbio, e sempre tive muita curiosidade em entender a complexidade daquilo. Só que a família, assim como meus amigos mais próximos, eram todos muito humildes, e não tinham condições de me esclarecer. Também na escola, já que, na nossa idade, a gurizada não estava nem aí para o noticiário. Quando eu tive essa disciplina dentro do meu curso de Contabilidade, imaginei que a Economia poderia me trazer uma profissão que eu pudesse trabalhar e me sustentar. E foi o que acabou acontecendo, e hoje sei que fui muito feliz nessa escolha. Hoje me considero uma micro economista e por isso não me considero menos economista porque tenho um amor tão forte pela economia.

Como usar a inteligência emocional como instrumento de gestão financeira?

A inteligência financeira está relacionada à inteligência emocional. Ao contrário, do que se pensa, o comportamento financeiro é mais emocional do que racional e está diretamente ligado a capacidade de conhecimento de suas capacidades financeiras, organização e disciplina. Ter inteligência financeira é ter as ações com dinheiro sob controle, ou seja, quando se adquire algo se faz pela real necessidade e sabe-se exatamente a capacidade de pagamento. Também pressupõe não ter atitude impulsiva e entender a diferença de preço baixo, preço alto e preço justo.

Por que resolveu criar a DS Estratégias e Inteligência Financeira?

Trabalhei por muito tempo como líder nas áreas de finanças e gestão estratégica de empresas. Contudo, a vontade de empreender me acompanhava. Sempre me senti incomodada com o tabu em torno de economia e finanças, que, de uma certa forma, sempre foram considerados assuntos da elite, já que muito pouco falávamos sobre dinheiro na família ou entre amigos. Nesse tempo todo de trabalho, tive a oportunidade de sentir, de fato, a necessidade de levar às pessoas uma forma mais clara de ver a gestão e a educação financeira. Há seteanos, depois que eu me formei no mestrado, comecei a trabalhar de uma forma mais estratégica, elencando a empresa como um todo e não só tão focada nas finanças, mas de uma maneira mais estratégica. Além de finanças, passei a trabalhar em risco, em recursos humanos, compras e implementei dois planejamentos estratégicos em empresas. Chegou a um ponto que eu fazia processos seletivos nas empresas e aí eu comecei a descobrir que não tinha mais vontade de trabalhar numa empresa de outra pessoa. Não encaixava mais. E ocorreu que, com a pandemia, fui desligada da empresa em que estrava trabalhando há 10 anos. Pelo momento complicado do mercado, percebi que era a hora de colocar em prática o projeto de empreender. Aí, pensei que eu conseguiria ajudar muito mais as pessoas, as empresas se eu não estiver fixa em um lugar só. E, dali, foi fácil virar a chave e partir para o empreendimento, que era o que eu realmente queria. Foi um processo planejado, demorado, mas quando eu decidi, não tive nenhum arrependimento.Portanto, acabei criando a DS Estratégias e Inteligência Financeira com o propósito de desmistificar economia e finanças, levando às pessoas uma relação mais saudável com suas próprias finanças, de forma que pudessem conquistar maior qualidade de vida no seu dia a dia.

Qual a proposta da empresa?

A DS presta serviços de consultoria, processos de Coach e Mentoriaa empresas e pessoas. Além disso, possui programas especiais de mentorias voltados para líderes e novos empreendedores. Ajudaremos os nossos clientes a facilitar o dia a dia de seus negócios e a alinhar o seu público alvo a suas estratégias, através de uma gestão mais atraente de seus negócios para que possam atingir resultados mais satisfatórios, através da cultura do planejamento e das decisões baseadas em dados. É sempre bom lembrar que a proposta é atingir as metas e resultados através de pessoas.

Quais são os seus planos para o próximo ano de Consultoria?

Consolidar mais a consultoria. Hoje estou bem cautelosa, no sentido de que entendo que é muito importante consolidar a marca através de uma estratégia. Estou trabalhando em imagem, a partir do Prêmio Linkedin Top Voices 2020, que recebi recentemente, e que acabou me gerando uma série de pedidos de entrevistas, de convites para participação em Livese em outros eventos. Por conta disso, tive que abrir mão de alguns trabalhos, já que esse é o momento de plantar, de investir, para a colheita que chegará logo ali na frente. Já possuo alguns clientes, incluindo uma média empresa, além de uma parceria em mentoria de finanças para novos empreendedores, na área de startup. Vou ficar com esses trabalhos até março, quando deverei iniciar com mais força total nos trabalhos da Consultoria.

Como você recebeu o Prêmio Top Voices 2020, do Linkedin?

Ainda nesse período de pandemia, mergulhei na plataforma do Linkedin, que, para mim, foi uma resposta salvadora, em função da multiplicação de contatos que obtive e, mesmo, a conquista do blog “Prateleira de Mulher”, que me surgiu a partir dali. Explorei ao máximo essa rede e consegui extrair tudo que foi de melhor e possível dela. E nesse ato de exploração da rede e de fomentar network, conversei com muitas pessoas que já haviam empreendido e que me perguntavam o que eu estava esperando para iniciar a minha caminhada pelo empreendedorismo. É uma característica muito pessoal minha, conversar com pessoas que já fizeram aquilo que eu gostaria de fazer. Apartir desses contatos, recebi vários convites para palestras e eventos online, que prontamente aceitava, e que acabou gerando o Prêmio, um reconhecimento aos usuários da plataforma que foram contemplados por suas ações ao longo dos últimos 12 meses.O Linkedin tem critérios para a seleção dos Top Voices, como engajamento, frequência de publicações, relevância, crescimento de seguidores, entre outros. Das 25 pessoas premiadas, eu sou a única economista.

E os PrêmiosGPTW, como aconteceram?

A sigla GPTW representa o nome Great Place toWork, ou “ótimo lugar para trabalhar”. Na verdade, o GPTW reconhece as melhores empresas para se trabalhar em âmbito nacional e é construído com base nos relatos de quem de fato pode avaliar com propriedade: os funcionários. Segundo o próprio GPTW, o seu programa de certificação permite a mensuração de uma forma prática da percepção dos funcionários em relação à empresa através da sua ferramenta online de diagnóstico do clima organizacional. É importante salientar que há o GPTW nacional e regional. As premiações que possuo são regionais, ou seja, referentesàs “Melhores Empresas para se trabalhar do Rio Grande do Sul.

De que forma acontecem os projetos sociais relacionados à inteligência financeira?

Tenho vários projetos sociais, que me contataram pra trabalhar e desenvolver, ainda muito na linha do empoderamento financeiro feminino. E faço esse trabalho junto com o blog Prateleira de Mulher, que é mais voltado ao público feminino. Desses, vou selecionar um projeto, para focar e trabalhar os pilares da consultoria.

Que tipos de projetos são esses?

Ao longo desses meses de pandemia e, em função dos contatos online, com as mais variadas pessoas, comecei a entender o que realmente as pessoas estão querendo cada vez mais. Eu entendo que as pessoas não gostam de falar de dinheiro e fui estudar o tema. O problema financeiro significa a segunda causa de divórcio hoje no Brasil, perdendo apenas para as traições. A segunda causa é questões financeiras. Basta a gente ver nos jornais os crimes que ocorrem por causa de dinheiro, com familiares brigando e se matando por causa de heranças, sócios de empresas disputando lucros, enfim. Só que tudo isso é economia, é finanças. E as pessoas não se dão conta. E foi aí que surgiu o gancho da minha proposta de desmistificar economia e finanças. O que acontece é que se as pessoas não tem uma boa relação com seu dinheiro, vão acabar levando essa má relação para o seu negócio também.

Por que adotaste o termo inteligência financeira?

Adotei o termo inteligência financeira a partir do termo inteligência emocional, que funciona a partir das emoções. Estudos demonstram que as decisões de compra são muito mais emocionais do que racionais. Então, tem tudo a ver com a inteligência. Essa questão de falar que a pessoa tem que poupar, especialmente para aqueles que mal tem dinheiro pra pagar as suas contas. Essa pessoa tem que, obrigatoriamente, usar a sua inteligência pra utilizar os poucos recursos que ela tem.Eu trabalho muito de forma customizada, de pessoa para pessoa. Primeira coisa, entender a realidade em que essa pessoa vive. Parece algo surreal, mas tem pessoas que não sabem nem qual é o seu rendimento mensal. Muitas vezes perdem o contato com sua conta corrente, não tiram extratos bancários, etc. As pessoas têm que conhecer o seu orçamento, seus rendimentos, seus gastos fixos e, depois, as despesas. Isso é essencial para uma sobrevivência saudável. A maioria das pessoas tem essa desorganização e são descontroladas financeiramente. Aí, juntando o padrão de compras, vira um desastre.

Como a inteligência financeira vê os investimentos em educação?

Eu já vi muita gente falando em 10 dicas para enriquecer em dos 30 anos, assim como, em alguns casos, lista de motivos que insinuam que não vale a pena fazer uma faculdade. E isso me preocupou bastante porque sou a prova viva de tudo o que o estudo pode fazer para uma pessoa. E, aí, comecei a bater na tecla da educação como investimento. Ou seja, se não tem dinheiro pra investir na poupança, na bolsa de valores, a educação é um investimento riquíssimo. É algo que vai transformar e ampliar os recursos financeiros das pessoas. Investir em educação agora é pensar em ser uma pessoa que vai agregar valor, tanto intelectual quanto monetário, no futuro. Então, investir em educação é uma iniciativa que vai te render retorno que pode ser inimaginável. O meu caso, que é a minha realidade, eu não poderia imaginar onde cheguei hoje sem o estudo.

Você sonha, estabelece as metas e desenvolve os planos. Algum sonho relacionado à vida acadêmica?

Sim, muito. Como diz Augusto Cury “Sem sonhos a vida não tem brilho. Sem metas os sonhos não têm alicerces e sem prioridades os sonhos não se realizam”. Quando me chamam de professora, pelo fato de eu ser economista, vejo o meu futuro. Quero muito entrar na vida acadêmica, sim. Esse é o meu grande objetivo, pra não dizer mais um sonho, que será alcançado.

Como seguir a economista Dirlene Silva nas Redes Sociais:
Linkedin: www.linkedin.com/in/dirlenesilva
Instagram: www.instagram.com/dirlene.economista

Corecon-RS no "Cruzando as Conversas", da RDC TV



O presidente do Corecon-RS, economista Mário de Lima, e seu vice, economista Felipe Garcia Ribeiro, participam, logo mais, às 22h15min, do programa “Cruzando as Conversas”, na RDC TV. Apresentado pelo jornalista Guilherme Macalossi, o tema será “Habitação, economia e enfrentamento ao Covid”, o programa também contará com as participações do Secretário de Habitação de Porto Alegre, André Machado, e do Secretário Extraordinário de Enfrentamento ao Covid, Renato Ramalho.

O programa será transmitido ao vivo pelos canais 24 e 524 da Net e pelas plataformas digitais rdctv.com.br/aovivo e facebook/rdctvdigigal.

Presidente e vice, do Corecon-RS, participam de debate sobre habitação, economia e enfrentamento ao Covid


O presidente do Corecon-RS, economista Mário de Lima, e o vice-presidente do Corecon-RS, economista Felipe Garcia Ribeiro, participam, logo mais, às 22h15min, do programa “Cruzando as Conversas”, na RDC TV. Apresentado pelo jornalista Guilherme Macalossi, o tema será “Habitação, economia e enfrentamento ao Covid”, o programa também contará com as participações do Secretário de Habitação de Porto Alegre, André Machado, e do Secretário Extraordinário de Enfrentamento ao Covid, Renato Ramalho.

O programa será transmitido ao vivo pelos canais 24 e 524 da Net e pelas plataformas digitais rdctv.com.br/aovivo e facebook/rdctvdigigal.

Economista assume Secretaria do Governo Leite

O governador Eduardo Leite confirmou nesta quarta-feira (6/1) o nome do auditor fiscal concursado, da Secretaria Estadual da Fazenda Leonardo Maranhão Busatto como novo secretário extraordinário de Parcerias do Estado. O gestor assume a pasta no lugar de Bruno Vanuzzi, que deixou o governo para assumir um cargo na iniciativa privada.

Com uma trajetória de mais de 14 anos no serviço público, Busatto assume a secretaria com o desafio de dar sequência aos projetos que compõem uma ampla carteira de parcerias público-privadas (PPPs), concessões e privatizações e que integram o programa RS Parcerias.

“O governo aposta muito no setor privado não apenas como uma oportunidade de viabilizar financiamentos, mas também para agilizar os processos de modernização e qualificação de serviços prestados à população. Temos uma carteira extensa de projetos e apostamos em um servidor com experiência para dar sequência e liderar o trabalho que vem sendo realizado”, destacou o governador.

Busatto ingressou no serviço público em 2006, na Secretaria Estadual do Planejamento. Em 2007, foi admitido em concurso público como auditor fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda. Nos anos de 2015 e 2016, atuou como subsecretário do Tesouro do Estado e, de 2017 até abril de 2020, foi secretário da Fazenda de Porto Alegre.

O novo secretário extraordinário de Parcerias agradeceu a confiança do governador e disse que não faltará empenho para atender às expectativas. “Esse é o futuro do setor público. O desafio será efetuar as entregas previstas até o final da gestão para contribuir com a melhoria dos serviços prestados à sociedade e ajudar a impulsionar o desenvolvimento econômico do Estado”, afirmou Busatto.

Entre os principais projetos da pasta estão as concessões de mais de 200 quilômetros da RSC-287, de outros 1,1 mil quilômetros de estradas estaduais, da Rodoviária de Porto Alegre e do Zoológico de Sapucaia do Sul, além da primeira parceria público-privada (PPP) de um presídio no país, que será construído em Erechim. O futuro do cais do Porto de Porto Alegre também será inserido no rol do RS Parcerias.

Graduado em Economia pela UFRGS, com especialização em Administração Pública Eficaz pela UFRGS e em Theory and Operation of a Modern National Economy, pela George Washington University. É Auditor Fiscal da Receita Estadual na Secretaria da Fazenda do Estado do RS e economista registrado no Conselho de Economia do RS (Corecon-RS). Foi Subsecretário do Tesouro do Estado do RS e Secretário Municipal da Fazenda de Porto Alegre. 

Texto: Renan Arais
Edição: Secom/Palácio Piratini/Assessoria de Imprensa Corecon-RS
Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

 

Economista Mário de Lima é eleito presidente do Corecon-RS

- O economista Felipe Garcia assume a vice-presidência -

marioO economista Mário de Lima foi eleito, na tarde do dia 4 de janeiro, segunda-feira, presidente do Corecon-RS. Para a vice-presidência, foi eleito o economista Felipe Garcia Ribeiro. A eleição, para um mandato de um ano, ocorreu durante a primeira sessão plenária de 2021, realizada de forma virtual. Os novos gestores substituem os economistas José Junior de Oliveira e Aristóteles Galvão. Durante sessão-plenária, também tomou posse o novo terço de conselheiros eleitos em outubro último, para o triênio 2021-23, composto pelos economistas Darcy Francisco Carvalho dos Santos, Guilherme Stein e Felipe Garcia Ribeiro, como conselheiros titulares, e Gustavo Raupp, Lucas Aronne Schifino e Marivia de Aguiar Nunes, como conselheiros suplentes.

Em seu discurso de posse, Mário de Lima agradeceu a confiança dos colegas conselheiros e falou dos grandes desafios programados para o ano de 2021. “É uma grande responsabilidade presidir o Conselho de Economia em meio à pandemia e preparar a ação da profissão de Economista junto à sociedade, na transição para o período pós-pandemia. O trabalho feito pelo Conselho é bastante sólido administrativamente. Minha contribuição e do Felipe é consolidar institucionalmente, junto à sociedade gaúcha, o papel fundamental do Economista, que é o bacharel em Ciências Econômicas registrado no Corecon, que, por sua vez, chancela a qualidade e a responsabilidade da atuação desses profissionais”. Parabenizou, ainda, o seu antecessor e o vice, assim como o novo terço que está assumindo, e colocou-se à disposição da gestão.

Natural de Santa Maria, Mário de Lima é economista com mestrado e doutorado em Economia do Desenvolvimento pela Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS). Atua nas áreas de políticas públicas, finanças públicas, gestão pública, planejamento e desenvolvimento regional, urbano e metropolitano, com experiências em diversos órgãos e conselhos da administração pública brasileira. É professor universitário de graduação e pós-graduação há mais de oito anos. Como economista, atua como assessor na Secretaria Municipal da Fazenda de Porto Alegre/RS e é presidente da delegação de Controle do Departamento Municipal de Água e Esgoto de Porto Alegre (DMAE). Foi eleito conselheiro do Corecon-RS, para o triênio 2021-2023.

Felipe Garcia Titular


O vice-presidente eleito, economista Felipe Garcia Ribeiro, possui doutorado em Economia pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e foi Secretário Adjunto e Assessor Especial de Política Econômica no Ministério da Economia. Também foi consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Pesquisador Visitante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). É professor adjunto da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e líder do grupo de pesquisa Avaliação de Políticas Públicas e Programas Sociais da Universidade.

reunioAlém dos conselheiros empossados, participaram da Plenária, presidida pelo conselheiro de inscrição mais antiga, o economista Antonio Carlos Brites Jaques, os conselheiros efetivos Bruno Breyer Caldas, Janile da Silva Pereira Soares, João Carlos Medeiros Madail, e os suplentes, Giovana Menegotto, José Junior de Oliveira, Leandro André Hoerlle e Pedro Lutz Ramos. Também participou da solenidade o ex-vice presidente, economista Aristóteles da Rosa Galvão.

 

CONSELHEIROS TITULARES

darcy titular

Darcy Francisco Carvalho dos Santos
Graduado em Economia e em Ciências Contábeis pela UFRGS, com curso de Especialização em Integração Econômica e Comércio Internacional pela PUCRS. Foi auditor externo do Tribunal de Contas do Estado e auditor de finanças públicas da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul. É autor e co-autor de cinco livros na área de Finanças Públicas, entre eles “Noções Básicas de Orçamento e Finanças Públicas para Municípios”. Foi coordenador do grupo em Finanças Públicas estaduais da Agenda 2020 e vice-presidente do Corecon-RS.

Guilherme Stein TitularGuilherme Stein

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008), mestrado em Economia de Empresas pela Fundação Getulio Vargas - SP (2011) e doutorado em Economia pela Fundação Getulio Vargas (2016). Atualmente é professor assistente da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

 

CONSELHEIROS SUPLENTES

Gustavo Raupp Suplente

Gustavo Raupp
Graduado em Economia pela PUCRS, pós-graduado em Auditoria e Perícia pela FAPA/RS. Atuou por 20 anos no mercado financeiro e atua como Perito, tanto na área Trabalhista, como Cível. Professor Universitário de Finanças, Custos de RH, Noções Básicas do Mercado Financeiro e no Pós-Graduação em Perícia Trabalhista.

 

Lucas Aronne Schifino suplenteLucas Aronne Schifino
Economista formado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Mestre em Economia Aplicada na mesma universidade. Recebeu o segundo lugar no prêmio de melhor dissertação de Mestrado do Conselho Regional de Economia em 2013. Foi professor das Faculdades São Francisco de Assis e de pós-graduação da UniRitter. Participou como autor dos livros “O Rio Grande tem saída?” e “E agora gauchada?”. Atua como economista no Sistema Fecomércio-RS/SESC/SENAC desde 2011, ocupando atualmente o cargo de gerente da Assessoria Parlamentar.

Marivia Nunes suplenteMarivia de Aguiar Nunes
Graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestre em Economia Regional pela PUCRS, e Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Foi Professora Assistente na Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (FADERGS) e trabalha como analista na Gerência de Análise Técnica - área de Estudos Econômicos - no Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). Atuou como analista financeira de projetos de investimento na Excelência Energética Consultoria Empresarial LTDA (São Paulo, SP) e como estagiária na Unidade de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Trabalhou ainda na Área de Análise de Investimentos da Solidus SA Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários.

 

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