Orçamento federal para 2024 nada animador: Emendas e fundo eleitoral igual à soma de 55% dos órgãos federais

O orçamento federal para 2024 é de R$ 5,4 trilhões. Ele corresponde a 48,1% do PIB. Quase a metade dele é formada por dívidas (refinanciamentos e novas operações de crédito). A receita efetiva, a que fica com a União, é R$ 2.258 bilhões ou 42,3% do total, depois da dedução das transferências aos entes subnacionais (10,1%).

Para um total de despesa com a dívida de R$ 2,563 trilhões, 67,7% serão pagos por rolagens, 27,1% por novas operações de crédito e apenas 5,2% com recursos próprios, que são receitas eventuais, como remuneração das disponibilidades do Tesouro; alienação de bens e amortização de empréstimos, entre outras.

Os juros deverão ser R$ 649 bilhões ou 29% superior a 2022. As operações de crédito, ao passarem de R$ 1,558 trilhões em 2022, para R$ 2,431 trilhões em 2024, terão um aumento de R$ 873 bilhões ou 56%, em dois anos. São praticamente todas para pagar a dívida.

O resultado primário está previsto em R$ 2,8 bilhões, com uma grande queda em relação a 2022, que já foi baixo, quando alcançou R$ 54,9 bilhões. Há, no entanto, indicativos de déficit bastante significativo. Não havendo superavit, a dívida continuará crescendo.

A dívida líquida do setor público passou de 57,1% do PIB em dezembro/2022 para 60,0% em setembro/2023. No mesmo período a Dívida Bruta do Governo Geral passou de 72,9% para 74,4% do PIB.

Do orçamento federal 63,5% são da Seguridade Social, sendo 41% Previdência; 12,4% Desenvolvimento Social e Combate a Fome e 10,1% Saúde.

A Justiça Eleitoral, com uma dotação de R$ 11,8 bilhões; e com 0,52% do total, deve estar inflada com R$ 4,9 bilhões do fundo eleitoral.

Segundo a imprensa, serão canalizados para as emendas parlamentares R$ 53 bilhões e mais R$ 4,9 bilhões para fundo eleitoral, totalizando R$ 57,9 bilhões. Isso é igual às dotações para 28 órgãos federais (55%) somadas. Outro dado estarrecedor é o fato de a soma das dotações para 13 órgãos de elite, tais como Senado, Câmara Federal, STF, Superior Tribunal de Justiça, TCU, Banco Central, entre outros, ser de R$ 45,2 bilhões. A soma das duas anomalias citadas (emendas e fundo eleitoral), se fosse um órgão, ficaria em oitavo lugar entre os 51 constantes do orçamento para 2024, igual ao Ministério do Transportes.

Isso é o absurdo dos absurdos, uma situação dessas não pode perdurar. Os senhores parlamentares que me desculpem, não estão pensando no Brasil, que caminha a passos largos para a derrocada.

Por Darcy Francisco Carvalho dos Santos, Economista e Bel. em Ciências Contábeis.

Confira o estudo completo em financasrs.com.br

 

Festuris Gramado completa 35 anos

Realizado em Gramado, entre 9 e 12 de novembro, é considerado um dos mais importantes eventos sobre o fenômeno turístico no mundo, atuando no segmento B2B (“business to business” - “de empresa para a empresa “), utilizando o modelo internacional de exposições, palestras e mentorias.

Os expositores apresentam mais de 2,5 mil marcas, com 40 destinos turísticos nacionais e internacionais.

Para o Turismo Receptivo do Rio Grande do Sul, são boas oportunidades para a promoção e divulgação da Marca RS Turismo, incluindo as 27 Regiões Turísticas que representam 371 Municípios Turísticos.

Ainda como destaque, o lema do evento é o Capital Humano: a chave da transformação, destacando a importância do relacionamento profissional e pessoal de cada um que participa do mercado de bens e/ou serviços turísticos.

Convém destacar que o Festuris comprova o pioneirismo, competência, profissionalismo, iniciado por duas empreendedoras Marta Rossi e Silvia Zorzanello ( in memoriam).

Atualmente, as conquistas são ampliadas pelos trabalhos coordenados pela Marta Rossi e o Eduardo Zorzanello e uma uma equipe de profissionais, reconhecidos por todos pelo atendimento profissional destacando as palavras, incluídas nas comunicações dos seus organizadores: “amizade” e o “juntos” sempre em frente.

Gentileza gera gentileza e no Festuris a comprovação está em cada momento da verdade durante o evento, mantendo o clima organizacional das suas fundadoras.

Na realidade, os eventos de negócios podem ser considerados excelentes ferramentas de mídia presencial.

São locais preferidos para os profissionais da Economia do Turismo e do Marketing Turístico,entre outros, interessados no desenvolvimento sustentável e na busca do bem estar e felicidade para todos.

Anualmente, o evento é transformado em encontros para realizações de negócios e celebrações na esperança dos dias melhores, incluindo a paz mundial.

O Turismo contribui para o entendimento da população mundial, respeitando as civilizações, as culturas, as histórias e o meio ambiente com sustentabilidade ambiental, social e econômica do nosso planeta.

Será ? Respeitam-se todas as opiniões.

São reflexões. Podem ser úteis. 

Pensem nisso.

Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social
www.peloscaminhosdoriogrande.com.br

 

Quando o Gestor precisa de Consultoria?

Existem empresas e entidades que possuem profissionais qualificados e não precisam de Consultores. Também, existem empresas e entidades que não querem Consultores por diversos motivos, incluindo a falta de conhecimento do ramo de atividade e até atitudes arrogantes demonstradas durante os diagnósticos, não valorizando os conhecimentos dos seus fundadores.

Nas experiências acadêmicas e profissionais, são realizados diagnósticos nos mais diversos tipos de empresas, incluindo microempresas, pequenas, médias e multinacionais, assim como destinos turísticos.

Os diagnósticos nas entidades envolvem voluntários comprometidos com suas respectivas causas, facilitando os serviços.

Convém salientar que o Gestor principal deve acompanhar e participar do diagnóstico, porque algumas vezes identifica problema desconhecido.

Os trabalhos são facilitados quando os Gestores solicitavam os serviços profissionais e confiam nas soluções propostas. Para eles, o respeito aos seus valores, sua missão, visão e suas experiências não podem ser esquecidas. São fundamentais as adaptações de modelos internacionais às realidades locais, incluindo a cultura organizacional.

As ferramentas tecnológicas ajudam. Mas, não resolvem todos os problemas organizacionais.
As realidades são diferentes para os diversos tipos e tamanhos de empresas, principalmente na cadeia produtiva do fenômeno turístico. Existem envolvimentos dos seus gestores e familiares, seus sonhos e esperanças vinculados às suas agências de viagens, empresas de eventos, meios de hospedagens, restaurantes, entre outras.

Durante os exercícios em funções públicas governamentais, as dificuldades para adaptações são maiores devido às variáveis políticas e à burocracia exigidas. Ainda existe a possibilidade de o Gestor não querer e não aceitar as sugestões para resolver problemas diagnosticados.

Afinal, quem precisa de Consultor?

Em primeira instância, o Consultor é contratado para resolver problemas que estão dificultando o desenvolvimento da organização econômica com ou sem fins lucrativos.

O Consultor sempre busca diagnosticar os problemas, para elaborar prognósticos com soluções viáveis, inclusive para melhorar o desempenho ou encontrar saídas do mercado que está atuando.

O Consultor não é o gestor. O Consultor pode realizar diagnósticos internos ou externos.

Na consultoria interna pode ser contratado como colaborador.

Na consultoria externa, é elaborado um contrato para determinado período visando resolver problemas em algumas das seguintes áreas funcionais: estratégia; gestão administrativa; gestão de pessoas; gestão financeira; operação; marketing, incluindo relacionamentos com seus públicos (clientes, colaboradores, proprietários, fornecedores, governos); vendas; tecnologia, entre outras.

Na realidade, os serviços de consultorias podem contribuir com os proprietários e gestores na constante busca da sustentabilidade: ambiental, social e econômica. É um trabalho profissional altamente qualificado, onde as experiências dos consultores contratados podem contribuir nas buscas de bons resultados. Será?

Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões. Podem ser úteis.
Pensem nisso.

Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social
www.peloscaminhosdoriogrande.com.br

Atrativos Culturais, Religiosos e Turísticos

O fenômeno turístico é transversal e sistêmico. Pode integrar vários sistemas e realizar trocas com outras ciências e atividades. Para realizar o Diagnóstico do Destino Turístico é indispensável que seja pesquisado o Inventário dos aspectos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços. Em continuação, poderá ser estruturada a oferta turística, definindo quais os aspectos que são capazes de atraírem visitantes e de acordo com o desenvolvimento sustentável do núcleo receptor, principalmente a comunidade.

Convém destacar que a cidade será boa para visitar se é boa para morar. Algumas cidades, não estão preparadas para ingressarem no mercado do turismo e da hospitalidade. Outras cidades não querem o desenvolvimento sustentável através do fenômeno turístico, porque seus líderes políticos, comunitários e empresariais preferem outras opções. Ainda existem cidades que possuem atrativos e faltam lideranças e investimentos para o desenvolvimento do fenômeno turístico.

Outro destaque é a visão de curto prazo, assim como a ignorância pluralista que invalida as ações realizadas por interesses políticos, ideológicos e pessoais, não permitindo a continuidade do trabalho realizado. Naturalmente, repetem planos, projetos de interesses dos neófitos políticos e burocratas deslumbrados com os cargos e funções que ocupam. Alguns esquecem as suas datas de validades profissionais definidas: próximas eleições. Convém salientar que para estruturar a oferta turística é indispensável o somatório dos aspectos citados e, em sequência, delimitar o produto turístico para ser oferecido ao mercado. Nós estamos em uma Economia de Mercado e a geração de emprego, renda, impostos e autoestima devem ser ampliados com os recursos deixados pelos visitantes que foram atraídos pelos atrativos culturais, religiosos, entre outros, fortalecendo o fenômeno turístico com planejamento e gestão competentes e profissionais. Os exemplos estão disponíveis com Destinos, Rotas, Roteiros, no Brasil e no exterior que desenvolvem produtos turísticos há 20, 30, 40 anos ou mais, mantendo Políticas Públicas, Investimentos, Promoção e apoio à Comercialização para atraírem visitantes. Sem Planejamento e Gestão podem gerar problemas (“ over tourism”) e com a ciência aplicada pode-se alcançar uma série de índices de qualidade de vida. Os segmentos do Turismo Cultural e do Turismo Religioso são bons exemplos no Turismo Receptivo em todo o planeta.

É importante destacar que Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar são verbos profissionais que apoiam os verbos do fenômeno turístico: Transportar, Visitar, Comer, Entreter, Comprar e Dormir em outro local diferente da residência habitual. Lembrando que a soberania do consumidor e as estratégias de comunicação integrada podem determinar os sucessos ou fracassos das iniciativas. Será?

Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

Abdon Barretto Filho – Economista e Mestre em Comunicação Social

Arcabouço fiscal: sem contenção de despesa não há solução

O arcabouço fiscal, quando aprovado, porá fim ao teto de gastos, que apresenta uma forte rigidez, limitando o crescimento da despesa à variação do IPCA do ano anterior, o que, de fato, impõe muitas restrições à gestão pública, devido ao crescimento real automático de muitos itens de despesa, especialmente aqueles sujeitos ao crescimento vegetativo.

O arcabouço estabeleceu um limite para crescimento da despesa entre 0,6% e 2,5%, o que é muito difícil de cumprir, diante das pretensões do governo de conceder aumentos reais ao salário mínimo, que remunera mais de 24,7 milhões de beneficiários do INSS, que apresenta grande crescimento vegetativo. Para os servidores federais, embora em quantidade muito menor, também foram prometidos aumentos reais e também têm crescimento vegetativo. Somente esses dois itens devem proporcionar uma variação real limite de 2,5%.

Estabeleceu ainda o arcabouço que a despesa deverá aumentar 70% da variação real da receita do ano anterior, reduzindo para 50% no ano seguinte, no caso de não atingir a primeira condição. Ora, levando-se em consideração que em 25 anos, entre 1991 e 2016 (em 2017 foi adotado o teto de gastos), a despesa cresceu, em média, 0,4 pontos percentuais anuais acima da variação do PIB, fica difícil acreditar que de agora em diante vai crescer apenas 70% da receita, cuja variação deve acompanhar a do PIB no longo prazo. Ainda mais, levando-se em consideração que houve variadas iniciativas tendentes a aumentar a despesa, entre elas, a criação de 14 ministérios. Para ler o texto completo, clique no link: https://encurtador.com.br/bkAD0

Se o equilíbrio for buscado no aumento de receita, o principal tributo, o Imposto de Renda, tem 50% de seu valor compartilhado com os demais entes federados e fundos regionais; e, se incluirmos as vinculações, restam 41%. Com isso para eliminar R$ 100 de déficit é necessário aumentar a arrecadação em R$ 244 (100/0,41), portanto 2,4 vezes o déficit a ser eliminado. Deve ser destacado que é no imposto citado que o governo deverá buscar aumento de arrecadação.

Darcy Francisco Carvalho dos Santos, Economista e Bel. em Ciências Contábeis. Leia completo aqui.

O economista no século XXI

O progresso técnico e a revolução digital, ao mesmo tempo em que destroem empregos, também os criam. Neste contexto, as universidades precisam estar atentas para que os novos ferramentais sejam incorporados nas suas disciplinas. O curso de Ciências Econômicas é um desses em que mudar é preciso. A prova disso é a proliferação de cursos de Ciência de Dados, um conhecimento que, em tese, deveria ser uma vantagem comparativa do economista.

A Economia é a ciência que estuda escolhas. Para tanto, ela combina teoria com empirismo. Do ponto de vista prático, isso significa que os alicerces de um bom economista devem ser três: teoria da escolha racional, econometria e programação com ênfase em banco de dados. O primeiro dos três é a ideia de que, ao escolher, as pessoas enfrentam dilemas, precisam pesar custos e benefícios e, portanto, respondem a incentivos.

Essa percepção é importante para um “cientista de dados”, pois ele precisa compreender que dados observacionais são resultados de escolhas individuais. Essas escolhas podem estar associadas a características pessoais, as quais podem fazer toda diferença para o problema em questão. Ignorar isso pode nos levar a conclusões erradas através da leitura ingênua de dados como, por exemplo, a de que ir ao hospital faz mal à saúde (afinal, quem foi ao hospital tem, em média, uma saúde pior do que quem nunca foi).

O fato de que o “big data” observado é resultado de escolhas exige uma sofisticação estatística para que ele seja analisado. Entram aí os métodos econométricos que buscam identificar efeitos causais e gerar previsões úteis para tomada de decisão. É aí que o terceiro pilar aparece como fundamental. Noções de programação (Python, Sql etc.) são vitais para que o economista possa trabalhar com grandes bases de dados.

O futuro do economista, contudo, não se esgota aqui. Como a inteligência artificial se integrará no repertório do economista? A discussão é interessante e é por isso que o Conselho Regional de Economia do RS está organizando um evento para discutir esses e outros temas. O V Encontro de Economia ocorrerá no dia 12 de agosto na Assembleia Legislativa. As transformações tecnológicas que estamos vivendo estão modificando o mundo do trabalho e os economistas não podem se abster desse debate.


Guilherme Stein, presidente do Conselho Regional de Economia do RS 

A dívida estadual e a matemática financeira: Uma demonstração técnica

Às vezes somos obrigados a demonstrar o óbvio, o que, aliás, é uma das tarefas mais difíceis do convencimento. É o que vou tenta fazer para mostrar porque a dívida estadual está novamente com dificuldade de pagamento.

1) Matemática Financeira e condições essenciais
Tinha prometido a mim mesmo que não entraria mais nesse assunto da dívida do Estado, em que sou acusado de ser o único que assim pensa, porque se trata de uma dívida impagável. Não duvido dessa hipótese, pelas razões expostas ao longo do texto. No entanto, quando se trata da operação de empréstimo em si, o acordo seria plenamente viável. Não tenho a pretensão de duvidar dos resultados apurados em diversos trabalho que fazem uso de sofisticadas equações, mas tenho a convicção que a Matemática Financeira é suficiente para fazer essa comprovação, desde que haja superávit primário.

Para ler o conteúdo completo, vai o link a seguir:

https://financasrs.com.br/2023/07/19/a-divida-estadual-e-a-matematica-financeira-uma-demonstracao-tecnica/

Por Darcy Francisco Carvalho dos Santos em 19/07/2023

A Economia e o Calendário de Eventos

Em várias cidades do mundo existem vários tipos de eventos, inclusive festejos populares, capazes de atraírem visitantes.

Atendem às suas respectivas comunidades e conseguem gerar atratividades para residentes de outras cidades, desenvolvendo fluxos de pessoas com perfis diversos.

Está comprovado que existem impactos na Economia local as realizações dos eventos diversos, a saber: populares, religiosos, culturais, desportivos, científicos, educacionais, empresariais, médicos, entre outros.

Convém salientar que os negócios que envolvem eventos apresentam cifras consideráveis.

Além disso, podem ser constatados os impactos nas gerações de empregos, rendas, impostos e autoestima da comunidade receptora.

Sempre é bom destacar que um evento pode ser criado; desenvolvido; captado (é grande função do Convention Bureau, desde 1896, em Detroit - EUA); comprado (existem cidades que fazem investimentos para trazerem eventos e/ou suas marcas); consolidado; excluído (perderam suas funções); ampliados; transferidos, entre outras.

Alguns eventos são centenários, principalmente os religiosos e festejos populares.

Outros eventos conseguem aproveitar oportunidades e apoios dos patrocinadores.

Na realidade, os eventos são os grandes responsáveis para atrações de visitantes, merecendo acompanhamentos profissionais e Políticas Públicas compatíveis com os destinos turísticos sustentáveis, independentes dos governantes e seus prepostos neófitos.

Observa-se que o Calendário de Eventos Oficial pode ser uma ferramenta indispensável para o Planejamento, Organização, Direção e Controle para atraírem os mais diversos perfis de visitantes que contribuem para o desenvolvimento das localidades onde são realizados.

Existem bons exemplos no mundo, alguns com apoios da mídia espontânea e investimentos na comunicação integrada, destacando-se campanhas promocionais nos veículos de Comunicação, dentro das verbas públicas diretas e incentivadas.

Algumas cidades brasileiras já estão praticando profissionalmente as produções dos seus eventos.

Outras, não possuem recursos humanos habilitados, nem recursos públicos e privados, perdendo oportunidades para promover a imagem do seu destino turístico, inclusive seus produtos originais.

No Calendário de Eventos e Feiras Promocionais Internacionais, que não sofre as influências nefastas de políticos oportunistas, observa-se a série de datas programadas para os próximos 10(dez) anos.

No Brasil, a cada 4(quatro) anos, o setor público muda, assim como os interlocutores com o setor privado e tudo é recomeçado.

Geralmente, para que os neófitos aprendam, com honrosas exceções, sobre a continuidade, o desenvolvimento profissional e a importância econômica de cada evento.

No evento privado, sem verbas públicas, o sucesso é garantido com os investimentos e estudos das demandas.

É simples, assim.
Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.

Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social

publicado originalmente em https://www.peloscaminhosdoriogrande.com.br

A taxa de desemprego pode ser irreal

A taxa de desemprego, como adiante será vista, é a razão entre a população desocupada e a população economicamente ativa (PEA) ou força de trabalho. Para entender melhor seu cálculo, faz-se necessário entender certos conceitos do mercado de trabalho que este texto procura esclarecê-los. O simples fato de um contingente populacional ficar mais de 30 dias desempregado pode reduzir a taxa de desemprego, porque esse contingente sai da PEA e entra para a categoria de desalentado, que pertence à população não econômica ativa (PNEA).
Segundo o IBGE, em publicação do primeiro trimestre de 2023, considera desempregadas pessoas com 14 anos ou mais que não estão trabalhando, mas estão disponíveis para tentar encontrar trabalho.
A população divide-se em PIA e PINA, população em idade economicamente ativa e população em idade economicamente inativa. A PINA é considerada pelo IBGE como todos os indivíduos que não fazem parte da PIA.
Pode ser dito que compõem a PINA as pessoas abaixo de certa idade, geralmente considerada, 10 anos, inválidas, física ou mentalmente, para trabalhar, idosas, réus e outros não classificados na PEA ou na PNEA.
A PIA é formada pela PEA e pela PNEA, ou seja: população economicamente ativa e população economicamente não ativa.
A PEA, por sua vez, é formada por população ocupada e população desocupada. É a força de trabalho. Resumindo, tem-se:
Pop = PIA + PINA
PIA = PEA + PNEA
PEA = PO + PD.

leia o conteúdo completo em financasrs.com.br

Por Darcy Francisco Carvalho dos Santos em 14/06/2023

City Marketing: de humanos para humanos

O Marketing do Destino Turístico (City Marketing) envolve pessoas, infraestrutura, equipamentos, sistemas tecnológicos, serviços profissionais estratégicos, táticos e gestões. É um conjunto de parcerias públicas e privadas para o desenvolvimento do fenômeno turístico, captando e mantendo fluxos de visitantes. São ações humanas interessadas no bem receber possibilitando experiências memoráveis aos visitantes, sejam eles interessados nos negócios e investimentos na cidade; participantes de eventos e/ou no entretenimento e lazer disponíveis.

Sempre é bom destacar que no Turismo, são pessoas que atendem as pessoas, gerando experiências diversas e inesquecíveis. Sem pessoas não existem Oferta e Demanda no fenômeno turístico.

São ações humanas interessadas no bem receber possibilitando experiências memoráveis aos visitantes, sejam eles interessados nos negócios e investimentos na cidade; participantes de eventos e/ou no entretenimento e lazer disponíveis.

Mesmo com os avanços tecnológicos, incluindo a Inteligência Artificial, são os humanos responsáveis pelo fenômeno turístico em todo o mundo.

Os avanços tecnológicos e a tecnologia aplicada não possuem emoções, os humanos, sim. Os humanos querem fazer parte de algo maior que eles.

 

Os humanos querem sentir.

 

Os humanos querem ser incluídos. Os humanos querem entender para adaptarem-se aos novos desafios. Os humanos são suscetíveis a erros e emoções geradas pelas experiências e pelo ambiente ao seu redor, inclusive nas cidades onde estão vivendo ou visitando.

No Turismo Urbano, incluindo nos Hotéis, Centros de Eventos, Restaurantes e nos demais equipamentos e serviços com tecnologia intensiva de mão de obra são impactados com as velocidades das mudanças.

É indispensável a equação equilibrada entre inteligência artificial compatível com a inteligência humana.
Nada substitui o talento humano que tem a capacidade de inovar, incluindo a criação da Inteligência Artificial.

O humano não pode ser considerado como um Robô Sapiens.

 

A Inteligência Artificial e todas aplicações tecnológicas devem contribuir para o desenvolvimento humano.

 

Convém destacar que as atividades que podem ameaçar a vida humana e/ou que sejam repetitivas e sem valor agregado, podem ser substituídas pelas novas tecnologias.

Sempre foi assim na história da humanidade, desde da guerra do fogo entre os primeiros humanos até a busca de novos Planetas e o Turismo Espacial.
Somente os humanos podem encontrar alternativas objetivando dias melhores para todos, inclusive tornando a Inteligência Artificial como um aliado e companheira nos serviços domésticos e profissionais.

No City Marketing não poderia ser diferente.
Existem grandes possibilidades nas aplicações tecnológicas nos verbos transportar, visitar, comer, entreter, hospedar, comprar e dormir. Sempre de humanos para humanos.
Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões. Podem ser úteis.
Pensem nisso.

 

Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social
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