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UCS recebe estudantes e professores para falar sobre Economia

 

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Economistas, professores e estudantes de Economia de todo o estado reuniram-se na última sexta-feira, dia 10, em Caxias do Sul, para participarem da 39ª edição do Encontro dos Cursos de Ciências Econômicas do RS. O Encontro aconteceu nas dependências do Campus da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e discutiu, além de temas da atualidade, o mercado de trabalho para economista e a situação dos cursos de Economia das universidades gaúchas. O evento foi aberto pelo reitor da Universidade, professor Evaldo Antonio Kuiava, e também participaram da mesa de abertura a presidente do Corecon/RS, economista Simone Magalhães e a coordenadora do Curso de Ciências Econômicas da UCS, professora Jacqueline Maria Corá.

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Em seu discurso de abertura, Simone Magalhães agradeceu a acolhida da Universidade e a presença dos coordenadores de cursos, professores e estudantes de diversas universidades do RS. Ressaltou as presenças do conselheiro do Cofecon, economista Henri Wolf Bejzman, do conselheiro do Corecon/RS, economista Alfredo Meneghetti Neto, do ex-presidente do Corecon/RS, economista Leandro Antonio de Lemos, do delegado regional do Corecon/RS, Milton Biazus e do presidente da Ecoserra, economista Carlos Wanderley Reis da Silva. Falou sobre as principais atividades que vem sendo desenvolvidas ao longo de sua gestão e disse que se trata de uma rotina “com foco absoluto no atendimento dos anseios e necessidades dos economistas e estudantes de economia registrados na Entidade, que passa pelo treinamento e qualificação, visando a uma preparação ainda maior dos profissionais da Economia para fazerem frente às constantes transformações do mercado de trabalho”. Falou da plataforma de Ensino à Distância, dos convênios e das visitas institucionais que a Entidade vem realizando ao longo do ano, com vistas à “ampliação das oportunidades de mercado e o consequente fortalecimento da profissão”.

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A professora Jacqueline Corá apresentou um breve relato sobre os esforços da Universidade em torno da organização do evento e elogiou a presença de todos no dia mais frio do ano na cidade de Caxias do Sul. Lembrou a importância dos painéis e das oficinas que integram a programação do Encontro e disse que “nós, como economistas e cidadãos, fazemos parte de um grupo privilegiado, que tem um compromisso profissional e político com a sociedade, especialmente neste difícil momento por que passa a nossa economia”.

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O Reitor Evaldo Kuiava deu boas vindas aos palestrantes, professores e estudantes que lotaram o auditório do prédio J e discorreu sobre a importância do foco e determinação “para seguir, com base em regras e visão de mundo, em busca das metas traçadas ao longo da vida pelo ser humano”. Desejou, ainda, um dia proveitoso a todos os presentes, especialmente aos estudantes que vieram de muito longe para adicionarem mais experiência ao aprendizado.

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O primeiro painel do dia, intitulado “Perspectivas e oportunidades para o economista em um mundo em transformação” foi apresentado pelo ex-presidente do Corecon/RS e professor da PUCRS, economista Leandro Antonio de Lemos. Através de gráficos, demonstrou as transformações que a tecnologia vem provocando na vida das pessoas e em setores estratégicos do mundo globalizado, como transporte, cargas, comunicações e outros. Falou de inovações, como internet móvel, internet das coisas, biofármacos e energias renováveis, ressaltando que “o economista tem conhecimento e competências mais que suficientes para enfrentar esse tipo de mercado e não pode perder a oportunidade de estar inserido nessas grandes redes de transformações”. O professor encerrou sua palestra, agradecendo a atenção de todos e abrindo o espaço para a realização das oficinas simultâneas.

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O economista e professor da UFRGS Cássio da Silva Calvette apresentou a oficina “Economia Criativa”. Citou os setores que possuem e desenvolvem a economia criativa, suas origens e os principais autores sobre o tema. Apresentou uma análise comparativa entre o setor e economia da cultura e discorreu sobre o Grupo de Trabalho Economia Criativa, Cultura e Políticas Públicas que a UFRGS vem desenvolvendo com o objetivo de desenvolver atividades de pesquisa e de ensino sobre o setor.

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A economista e professora da Unisinos Ingrid Rafaele Rodrigues Leiria apresentou a oficina “Economia comportamental”. Apresentou um panorama atual da economia comportamental no Brasil. Desenvolveu conceitos e abordou alguns estudos e experimentos que vêm sendo realizados sobre o assunto.

 

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A economista Lodonha Maria Portela Coimbra Soares, professora da UCS, abordou o uso do Banco de Dados Rais/Caged e falou sobre a importância das atividades que vêm sendo desenvolvida pelo Observatório do Trabalho da Universidade, sua estrutura e produtos que são colocados à disposição da comunidade.

 

 

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Concluída essa etapa, aconteceu, também, a reunião de Coordenadores de Cursos de Ciências Econômicas.

 

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A segunda rodada de oficinas aconteceu no final da tarde. A economista Cleide Fátima Moretto, professora da UPF, apresentou a oficina “Economics of Aging”, e disse que a área que envolve o envelhecimento humano vem sendo muito explorada pela teoria econômica.

 

 

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A diretora do Centro de Ciências Sociais da UCS, economista Maria Carolina Rosa Gullo, abordou o tema “A interface da Economia com as outras áreas do conhecimento”. Mostrou as participantes algumas possibilidades dessa interface com a realidade atual do mercado de trabalho.

 

 

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O professor Mosar Leandro de Ness, da UCS, apresentou a oficina “O uso do software Gretl aplicado à Economia”. Explicou as principais caraterísticas e funcionalidades do software, algumas modalidades e onde obtê-lo.

 

 

 

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O economista Andrej Slivnik, da Associação Brasileira de Desenvolvimento Econômico (ABDE) falou sobre a atuação do economista na área de planejamento e desenvolvimento econômico. Explicou que a ABDE, como instituição que representa os bancos públicos brasileiros, tem como principal meta definir estratégias e executar ações voltadas ao fortalecimento do Sistema Nacional de Fomento, aprimorando e fortalecendo a atuação das instituições financeiras de desenvolvimento associadas. Disse que o setor é uma importante área de atuação para o economista, especialmente na análise de projetos, gestão de indicadores e na elaboração de planejamentos estruturais.

 

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Ainda como parte da programação do Encontro de Cursos, aconteceu a apresentação de egressos do curso de Economia da UCS. Estiveram presentes os  economistas Fernando Kempf, da Marcopolo, Fabiano Scopel, Consultor de Empresas, Eduardo Corá, da Unimed, Volney Azevedo, da Simplas/Simesc, o perito judicial Mário da Rocha e a mestre Patrícia Colussi, da UFPel. Falaram sobre suas áreas de atuação profissional e responderam aos questionamentos da plateia.

 

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Após o encontro com egressos dos cursos, aconteceu a palestra “Economia da Corrupção”, ministrada pelo economista Giácomo Balbinotto Netto, professor da UFRGS. Lembrou que a corrupção tem sido uma preocupação e pauta constante que não sai da imprensa no cenário nacional e reflete a quebra da conduta moral, com uso do poder público, com propósito de obter benefícios e ganhos através de rendas ilegais. Apontou a excessiva intervenção estatal na economia e o excesso de burocracia como uma das causas da corrupção no Brasil e disse que seus efeitos atingem os gastos nos governos, reduz e distorce a arrecadação de impostos, a taxa de investimentos para o crescimento econômico e formação de capital humano. “Os custos estimados da corrupção no Brasil são de 800 reais no bolso de cada brasileiro”, finalizou.