O presidente do Corecon-RS, economista Mário de Lima, os conselheiros Janile Soares, coordenadora da Comissão de Educação Econômico-Financeira e Empreendedorismo, Gustavo Raupp, coordenador da Comissão de Perícias Econômicas, participaram na manhã de sexta-feira, dia 19, do 10 Encontro de Economia Gaúcha (EEG). Sob a mediação do coordenador do Encontro, professor da Escola de Negócios da PUCRS, Gustavo Inácio de Moraes, falaram sobre o mercado de trabalho para economistas no RS. O Encontro foi promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da PUCRS (PPGE/PUCRS) e pelo Departamento e Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (DEE), com o apoio do Corecon-RS, e teve como objetivo proporcionar ambiente de discussão dos problemas econômicos do Rio Grande do Sul, sob uma perspectiva metodologicamente pluralista e tematicamente variada.
Mario de Lima falou sobre o papel do economista na sociedade, com a proposição de ações fundamentais para colaborar na construção do conhecimento, visando a uma atuação mais eficiente e qualificada no setor privado ou na formulação de políticas públicas. Falou sobre a necessidade da busca incansável por mais conhecimento científico, através da academia, num processo de formação contínua. “O economista tem que compreender gestão, seja no setor público, privado ou na vida pessoal”, ressaltou, lembrando que seu principal desafio é o uso da comunicação social para conscientizar a sociedade sobre o mote científico de sua atividade.
A economista Janile Soares saudou as mulheres pelo Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, data que busca o incentivo às mulheres que criam seus próprios negócios. Disse que a participação da mulher no mercado de trabalho da Economia ainda é muito pequena e que existe um espaço enorme de crescimento. “As mulheres estão cada vez mais ocupando espaços no mercado, e esse crescimento é necessário para impactar de forma muito especial na construção de políticas públicas”, afirmou.
O economista Gustavo Raupp abordou o tema do desafio da profissão do perito economista, tanto em uma ótica profissional, quanto de mercado, ponderando sobre a necessidade de entender as nuances periciais em meio as multitarefas que a profissão exige. Falou, ainda, sobre a importância de trazer à tona, em linguagem simples, o conhecimento de causa. “A necessidade do equilíbrio emocional que trás a imparcialidade”, disse. Falou, ainda, sobre alguns desafios do mercado de atuação e a concorrência com profissionais de áreas afins. Por fim, destacou a importância da habilidade de relacionamento e da ocupação, por parte das mulheres, de espaços na área pericial.
O Encontro foi encerrado, na parte da tarde, após a apresentação dos trabalhos acadêmicos.