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Suportando decisões na advocacia

A gestão empresarial requer que os donos do negócio possam dispor do maior número de informações para a tomada de decisões. A economia moderna exige que essa geração de informações seja automática e veloz para que o tempo seja mais um recurso a favor da empresa. A disponibilização de números, dados e indicadores devem estar em consolidados canais de registro para que seu resgate possa acontecer a qualquer momento.

A importância é a mesma em qualquer empresa, inclusive quando se trata de escritórios de advocacia. Registrar as informações processuais, de apoio administrativo-operacional-jurídico, administrativas e financeiras é decisivo para a permanência do escritório no mercado. O que há de diverso na advocacia são os registros processuais e os procedimentos que deles decorrem no âmbito da operação do Escritório.

Cada atividade, tarefa ou, ainda, movimento de controle de prazos ou audiências exige seu apontamento de forma metodologicamente estruturada e em software apropriado e específico para esta área de atuação. A alta administração e a equipe precisam estar alinhadas e com suas atividades e responsabilidades padronizadas e previamente estudadas para que os movimentos internos resultem em informações e gerem conhecimento para deliberações no negócio.

Temos hoje a controladoria jurídica, uma especialização dentro da advocacia, que tem como objetivo, além de controlar todas as atividades processuais e consultivas, também dispor dos indicadores de todos os setores e áreas de sua responsabilidade.

O controlador jurídico (controller jurídico) é o profissional que tem como dever e obrigação fazer e manter as informações e registros atualizados. Essa é uma nova área de atuação cuja empregabilidade está em alta, eis que requer capacitação e qualificação profissional.

Artigo de autoria da economista, advogada e sócia da Resultato Gestão em Escritórios de Advocacia, Marisa Golin da Cunha, publicado no Jornal do Comércio, dia 14 de junho.