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Como fica a retomada?


mauro salvo

 

Mauro Salvo
Economista, ex-vice-presidente Corecon-RS
Corecon-RS Nº 5630

Quando o país se preparava para uma retomada da economia, surgem novas denúncias na lava-jato, atingindo diretamente o Palácio do Planalto. Que tipo de impacto isso pode trazer à economia?
Na realidade, um ciclo de crescimento robusto e contínuo ocorrerá somente quando houver reformas que modernizem as instituições e as relações micro e macroeconômica. O que estávamos vivenciando era um início de retomada baseada na expectativa de reformas. Nesse sentido, o impacto das denúncias foi negativo, pois colocam as expectativas no “modo de espera”. Não obstante, é imperativo destacar que a “Força Tarefa Lava-Jato” trará ganhos institucionais no médio e longo prazos que afetarão positivamente a economia brasileira.

Nesse novo contexto, como ficam as expectativas dos empresários?
O desafio do Poder Executivo é concretizar uma agenda capaz de reverter as expectativas negativas, num ambiente de desconfiança quanto à continuidade do governo e/ou de sua capacidade de superar dificuldades.

O governo Temer conseguirá união de suas bases na Câmara e Senado para concluir as reformas programadas?
Este talvez seja o grande nó do momento. Numa conjuntura em que há crise simultânea do capitalismo de compadrio, do presidencialismo de coalisão e crise fiscal, o Planalto fica temporariamente sem suas moedas de troca para convencimento de uma base congressual reconhecidamente sem perfil ideológico nem compromisso com os eleitores que deveriam representar. Tanto executivo como legislativo perderam seus tradicionais parâmetros de negociação – o chamado toma-lá-dá-cá. Assim, há um enorme ponto de interrogação quanto ao resultado das reformas no governo Temer.

Qual a avaliação da situação política/econômica por que está passando o País?
A situação é bastante crítica, dado o cenário delineado anteriormente. A certeza é que todos os players da política nacional estão obrigados a fazer algum movimento, o que pode ser bom (ou não!). Diferentemente de outras ocasiões de crise, creio que na atual não há a alternativa da postergação, tendo em vista que ainda há a pressão dada pela aproximação do calendário eleitoral, que, aliás, já está em pauta.

Que impactos pode trazer para a economia a saída da presidente do BNDES, que vinha adotando uma postura considerada mais rígida nas concessões de financiamentos?
No curto prazo não deve ter impacto negativo. No médio e longo prazos talvez ocorra uma mudança de visão, tendo em vista que o episódio da saída da presidente do BNDES chamou a atenção para a forma questionável como a instituição opera sua política de crédito. Sem dúvida, teria sido melhor que ela tivesse continuado. Porém, no mínimo, criou-se uma oportunidade para revisão dos métodos utilizados pelo Banco.

A economia consegue se recuperar num período de curto ou médio prazo?
Creio que não. Embora tenham sido observados alguns indicadores positivos nos meses recentes, a análise do conjunto dos dados e sua perspectiva apontam para uma recuperação lenta. De positivo, pode-se crer que o pior já tenha passado. Todavia, a economia brasileira ainda está longe da bonança.