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Vagas para Economistas

Analista de Planejamento e Performance III
 
LOJAS RENNER
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DESCRIÇÃO DA VAGA
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REQUISITOS E QUALIFICAÇÕES
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  • Capacidade analítica e de resolução de problemas;
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  • Domínio de Excel e Power point;
  • Familiaridade com Power BI.
 

Impactos da crise na região de Passo Fundo

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Julcemar Bruno Zilli
Economista, Coordenador do Curso de Ciências Econômicas UPF
Corecon/RS nº 7452

 

Quais as principais características da economia da região de Passo Fundo?

A região está baseada em três grandes pilares, o agronegócio, serviços de saúde e serviços educacionais. O agronegócio tem um papel importante no desenvolvimento socioeconômico, já que gera renda para alimentar os demais setores econômicos do entorno. O setor de serviços conta com hospitais de referência, em diversas especialidades, inclusive em questões de alta complexibilidade, atraindo pacientes de várias regiões do Brasil. Os serviços de educação atendem mais de 30 mil alunos de toda a região, gerando renda nos setores de imóveis, transporte, alimentação, dentre outros.

 

Que setores da economia têm se destacado?

O setor do agronegócio tem apresentado comportamento preponderante na região de Passo Fundo, principalmente, pela produção agrícola da soja e milho, que conseguiram elevar suas taxas de rentabilidade. A partir disso, os produtores, ficando capitalizados, mantiveram atualizados os seus parques de máquinas e implementos, mantendo relativamente aquecido o setor industrial de máquinas e equipamentos agrícolas.

 

Como estão os indicadores como PIB, PIB per capita e desemprego?

O comportamento do PIB de Passo Fundo, entre 2010 e 2013, apresentou crescimento de 83,7% em termos nominais, passando de R$ 3,9 bilhões em 2010 para R$ 7,2 bilhões em 2013. O PIB per capita para 2013 foi de R$ 36.928,92, que, comparado com a renda per capita do Estado, de R$ 29.657,28, mostra-se 24,5% superior à média estadual. Esse comportamento da produção foi proporcionado basicamente pelos bons resultados obtidos no setor agropecuário, de serviços de saúde e educacionais, que aquecerem a economia regional, associado à instalação de indústrias transformadoras, que geraram renda e desenvolvimento econômico para a região. Prova disso são os indicadores de desenvolvimento econômico disponibilizados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). As condições socioeconômicas apresentam melhorias ao longo do período de 2010 a 2013. O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) apresentou um salto de 0,728 para 0,771, demonstrando a evolução do desenvolvimento econômico da cidade, comparado com o IDESE do estado, que foi de 0,747 em 2013. Analisando especificamente as questões relacionadas à educação, notamos que o IDESE da educação passou de 0,659, em 2010, para 0,694, em 2013, apresentando evolução notada nas condições educacionais do munícipio. Esses dados demonstram a pujança da cidade de Passo Fundo. Obviamente, os dados atualizados ainda não estão disponíveis e, com isso, não podemos tecer afirmações sobre o efeito que a crise está gerando nos indicadores do munícipio.

 

Quais os reflexos da crise econômica do País e do Estado sobre a economia local?

Os principais reflexos, até o presente momento, estão relacionados à redução no volume de Financiamento Estudantil (FIES) repassado às Instituições de Ensino da região, que acabou gerando uma redução significativa da procura pela graduação e, consecutivamente, afetando todos os setores ligados a prestação de serviço aos alunos, como o imobiliário, alimentação, transporte, entre outros, que vêm reduzindo seu tamanho para se adaptar a essa nova realidade. Além disso, o setor imobiliário, com a redução nos incentivos de crédito, tem apresentado comportamento de estabilização dos seus preços e uma redução no número de imóveis sendo construídos. Os preços dos aluguéis, pela baixa procura dos imóveis voltados para estudantes, têm apresentado ajuste para baixo nos seus preços. O setor de lojas e prestação de serviços tem apresentado redução, inclusive com vários estabelecimentos tradicionais tendo que encerrar suas atividades, gerando demissões e, consequentemente, elevação na taxa de desemprego. Entretanto, destaca-se que esse momento de crise também é um momento em que o espírito empreendedor aflora nas pessoas e vários negócios são criados, principalmente por aquelas pessoas que foram demitidas. Assim, as crises são períodos em que as empresas e os empreendedores precisam ajustar suas gestões para que possam surgir ou sobreviver e despontar nos bons momentos econômicos.