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Analista de Planejamento e Performance III
 
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Inscrições internas até 15/04

DESCRIÇÃO DA VAGA
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REQUISITOS E QUALIFICAÇÕES
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  • Domínio de Excel e Power point;
  • Familiaridade com Power BI.
 

Como as micro e pequenas empresas reagiram à pandemia

 

Carlos Henrique Corrêa
Economista, Especialista em Gestão Financeira,
Valuation e Business Plan.
Corecon-RS Nº 6821

 

 

Como as micro e pequenas empresas se comportaram durante a pandemia?

Em sua grande maioria, as micro e pequenas empresas brasileiras tiveram problemas de caixa durante o período da pandemia. Isso porque as pessoas entraram em lockdown e, na maioria dos casos, passaram a consumir menos ou a deixar de utilizarem determinados serviços, o que acabou afetando direta ou indiretamente as micro e pequenas empresas. Exemplo disso é a pessoa que tinha um restaurante num ponto movimentado da cidade e teve que fechar as portas. Alguns se adaptaram a esse contexto, transformando o seu trabalho em uma atividade online e/ou delivery. No caso dos restaurantes, muitos não tinham delivery e viram nesse sistema uma alternativa de sobrevivência. Alguns desses começaram inclusive a faturar mais do que antes da pandemia. Ou seja, transformaram o limão em uma limonada. Só que, por outro lado, houve muitas micro e pequenas empresas que quebraram. E, para esses casos, para isso foi criado o Pronam, um programa do governo de auxílio aos pequenos empreendedores através de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), a juros bem mais baixos. Esse foi um mecanismo que o governo achou para baixar as taxas de juros e baratear o crédito também.

Que tipos de empresas enfrentaram as maiores dificuldades nesse período?

As empresas que enfrentaram as maiores dificuldades foram aquelas que não conseguiram se reinventar e aproveitar as oportunidades que essa crise mostrou. Então, seja qual for o setor da empresa, a crise serviu como uma seleção natural. Eu vi várias empresas modificando sua forma de trabalhar e que, em função disso, acabaram saindo bem mais fortes dessa pandemia.

As micro e pequenas empresas tiveram mais facilidade no enfrentamento da pandemia?

Na realidade, uma das características que as micro e pequenas empresas têm em relação às empresas maiores é que elas são mais flexíveis. Elas não são tão engessadas. As suas decisões não precisam ser tomadas por um colegiado ou por um conselho de administração, por exemplo. O empreendedor vai lá, toma uma decisão e todo o processo funciona. Agora, do ponto de vista desses pequenos negócios, as dificuldades mais comuns foram se adaptar ao processo online, ao processo de vender por aplicativos, de entregar em casa, enfim. A maior dificuldade em si foi entender o processo, antecipá-lo e não deixar faltar dinheiro no caixa.

Que tipos de empresas sofreram menos impactos da pandemia?

Dois tipos de empresas sofreram menos impacto com a pandemia: as empresas que tinham caixa, ou seja, tinham uma reserva financeira, ou, mesmo, o crédito. Essas empresas puderam aproveitar a oportunidade e, em alguns casos, até comprar, por preços muito mais baixos, outras empresas que quebraram. E, também, aquelas empresas cujos setores foram favorecidos, como farmácias, empresas que trabalhavam com medicamentos, com higiene para outras empresas, na modalidade be to be. Estas, cresceram muito na pandemia. Da mesma forma, aquelas empresas que estavam preparadas para atender clientes na modalidade online, como lojas online, e também empresas do setor de alimentação, que tinham processo de delivery bem estruturado, ou bem validado, vamos dizer assim.

Quais as suas expectativas a partir de agora?

A minha principal expectativa em relação aos micro e pequenas empresas é que elas entendam que os relacionamentos digitais entre empresas e entre os fornecedores e os clientes finais, se tornou algo permanente. E quem souber jogar esse jogo de forma mais adequada e mais eficiente terá muitas vantagens, não apenas em ganho de mercado, em escala, mas, também, em termos de lucratividade e de otimização de processos.