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City Marketing e a Economia Criativa

Convém destacar que a Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens e/ou serviços. O conceito de economia engloba a noção de como as sociedades utilizam os recursos para produções de bens e/ou serviços e as formas como são realizadas as distribuições desses entre os indivíduos.

A economia procura equacionar um dos maiores desafios da humanidade que é atender as necessidades ilimitadas dos seres humanos com os recursos limitados do planeta. A ciência econômica tenta explicar os funcionamentos dos sistemas econômicos e as relações com os agentes econômicos (empresas ou pessoas físicas), refletindo sobre os problemas existentes e propondo soluções.

As investigações dos principais problemas econômicos e as tomadas de decisões baseiam-se em quatro questões fundamentais sobre a produção: “O que produzir?”, “Quando produzir?”, “Que quantidade produzir?”, “Para quem produzir?”. A Economia Criativa é o conjunto de ações e atividades relacionadas à cultura, tecnologia, turismo, entre outros conhecimentos, gerando novos negócios com criatividade e usabilidade, resultando aumentos de receitas, empregos, impostos e a melhoria da autoestima da comunidade. A Economia Criativa é aquela que coloca a criatividade como fator central para definir os valores de bens e/ou serviços. Segundo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), são setores nos quais os valores das produções estão fundamentados nas propriedades intelectuais e em aspectos criativos que geram receitas e impactos nos sistemas econômicos.

O City Marketing – é o Marketing da Cidade, também conhecido como Marketing do Destino é composto de uma série de ações no mercado, destacando todo ou parte do Município, com objetivos de incentivar, qualificar e promover os atrativos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços de uma cidade. Portanto, exige planejamento, organização, gestão e avaliações constantes das conquistas, resultados e continuidade de ações. Infelizmente, por falta de compreensão da ciência e arte destacadas na economia e no marketing, alguns Países, Estados e Municípios ainda não desenvolvem trabalhos profissionais para atraírem visitantes – participantes de eventos, investidores e turistas de lazer - que trazem recursos originados em outras cidades.

Outros Destinos aprenderam as combinações entre a economia, marketing e política aplicados às Cidades, à Hospitalidade, aos Eventos e ao Turismo e estão alcançando bons resultados. Os Economistas profissionais que pesquisam, estudam e trabalham com a Economia, nos seus aspectos macroeconômicos, microeconômicos, desenvolvimento social e a sustentabilidade entre a oferta e a demanda, buscam a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos. Os Economistas contribuem no Planejamento e na Gestão de Políticas Públicas, evitando-se os desmontes das conquistas anteriores nas Gestões de quatro anos nos Governos: Federal, Estadual e Municipal. Às vezes, os Gestores são neófitos que quando começam aprender as alternativas adequadas são substituídos, dificultando os avanços no desenvolvimento social econômico.

Assim, observa-se falta de continuidade das conquistas em 8, 12, 16 e 20 anos ou mais, voltando as discussões repetidas sobre Posicionamento da Cidade e as aplicações do City Marketing e da Economia Criativa. As organizações econômicas privadas sem ou com fins lucrativas são as grandes prejudicadas pelas repetições de equívocos do setor público. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis.

 
 
Artigo de autoria do economista Abdon Barretto Filho, mestre em Comunicação Social e presidente da ABF - Comunicação e Marketing, publicado no Site www.peloscaminhosdoriogrande.com.br

 

Pensem nisso.